DENVER, 2 de set de 2016 às 07:00
As congregações às quais pertenciam as duas religiosas assassinadas recentemente nos Estados Unidos, expressaram sua oposição à pena de morte para o homicida de ambas.
Assim indicaram em uma recente declaração das congregações às quais pertenciam a Irmã Paula Merrill, enfermeira das Irmãs da Caridade de Nazaré em Kentucky, e a Irmã Margaret Held, também enfermeira, mas da Congregação de São Francisco em Milwaukee.
O texto conjunto do dia 28 de agosto assinala: “Queremos reiterar o que cremos como mulheres de fé: valorizamos a vida”.
“Durante anos as Irmãs da Caridade de Nazaré e as Irmãs das Escolas de São Francisco trabalhamos para abolir a pena de morte, inclusive quando buscamos justiça e verdade”, acrescentam.
Em declarações à mídia, o procurador do distrito Akillie Malone-Oliver afirmou: “Vamos considerar a terrível natureza do crime e os desejos” das famílias e das congregações das religiosas.
Rodney Earl Sanders, de 46 anos de idade, foi acusado pelo crime e poderia ser condenado à morte ou à prisão perpétua.
Merrill e Held trabalhavam na Lexington Medical Clinic. Além de ajudar na área de saúde, as religiosas distribuíam livros, materiais escolares e outros artigos aos mais necessitados. No último dia 25 de agosto, foram encontradas mortas onde residiam na localidade de Durant, no condado de Holmes, estado de Mississippi.
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Em sua declaração, as congregações assinalam que estão “seguindo em frente juntas neste tempo de oração e cura, centradas na vida das irmãs Paula Merrill e Margaret Held, duas mulheres compassivas e cheias de fé”.
Sobre o que acontecerá com o assassino, o Pe. Greg Prata que serviu com as religiosas na Lexington Medical Clinic, explicou que “a justiça por um crime terrível exige o castigo, mas não exige a vingança”.
A declaração das congregações conclui exortando “todos os envolvidos para que se unam em oração”.
Confira também:
Assassinam duas religiosas nos Estados Unidos https://t.co/wQANKZc8sf
— ACI Digital (@acidigital) 26 de agosto de 2016