Madre Teresa era quase magnética para os pobres, afirma delegada de Calcutá

ROMA, 2 de set de 2016 às 12:00

A Irmã Patrick é delegada da congregação das Missionárias da Caridade em Calcutá e atende aos pobres e doentes no primeiro lar que a Madre Teresa fundou.

Em conversa com o Grupo ACI, a Irmã Patrick explicou que “todos podemos ver na Madre Teresa o que significa ser santos e tentamos sê-lo”.

“A Madre nos mostrou que é possível ser santos se abandonamos nossas vidas completamente a Deus. Assim ela se converte em um exemplo para o mundo. A santidade é para todos, não para poucos”, afirmou.

A religiosa trabalhou junto com a futura santa durante muitos anos e conheceu de perto como era Teresa. “Eu tive muitas experiências com a Madre. Teve uma que realmente foi especial para mim, quando a Madre entrou em um quarto onde tínhamos as reuniões e sempre que chegava a algum lugar tinha uma sensibilidade especial para encontrar os pobres dos mais pobres”.

“Era uma atenção quase magnética que a levava aos pobres dos pobres. Nunca se distraia no barulho, no ativismo. O nosso coração sempre está atraído para Jesus que sofre nos pobres dos pobres”, relatou.

Por outro lado, a Missionária da Caridade acredita que “a canonização no próximo domingo é um evento para todo mundo”. “É um presente para o mundo inteiro e para cada pessoa”.

“A Madre Teresa tinha um coração para cada um de nós e sabemos que Deus foi quem utilizou a Madre para tocar a cada pessoa, para entregar o seu amor, para trazer a sua paz, para dar a sua alegria e ela disse sim desde o início, para que Deus pudesse utilizá-la como instrumento da sua compaixão e da sua misericórdia”.

Deste modo, “este evento é uma oportunidade para mostrar a Madre como um exemplo de santidade e a Madre Teresa sempre nos exortou a rezar e a seguir para alcançar a santidade”.

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— ACI Digital (@acidigital) 2 de setembro de 2016