Estes 10 irmãos ficaram órfãos no 11 de setembro, mas a fé os manteve unidos

New Jersey, 15 de set de 2016 às 16:30

Os Palombo são uma família católica do Caminho Neocatecumenal que vive nos Estados Unidos e que permanece unida pela sua fé em Cristo, apesar de terem perdido o pai durante o atentado às Torres as Gêmeas em 2001, e oito anos depois a sua mãe devido a um câncer. Esta é a história de uma família unida pela fé.

The Palombo 10: How losing Dad on 9/11 and then Mom turned suffering into strength https://t.co/s1FKipxnEs pic.twitter.com/XnBcPVtl1K

— CNN (@CNN) 11 de setembro de 2016

 

A rede de televisão CNN apresentou este caso impressionante, através do qual vemos a importância de Deus na vida dos Palombo, que ainda vivem juntos, mantêm a vida de fé e suportam com esperança as provações, graças à fé que seus pais lhes transmitiram.

15 anos depois do ataque terrorista no World Trade Center em Nova Iorque, ocorrido no dia 11 de setembro, no qual Frank Palombo entregou a sua vida para salvar outras, não só como um dos 343 valentes bombeiros que morreram nesse dia, como também um católico fervoroso que marcou a vida de toda a sua família e sua comunidade.

Em 2001, depois da morte de Frank aos 46 anos, a sua esposa Jean Palombo, ficou responsável pelos 10 filhos que eles tiveram em seu lar localizado em Brooklyn: 8 homens e 2 mulheres, que naquele então tinham entre 11 meses e 15 anos.

O pior temor de Jean era que o Estado questionasse a sua capacidade de criar os seus filhos e portanto, os separasse dela. Entretanto, esta mãe manteve sua fé em Deus, pensou no amor que compartilhou com Frank durante 19 anos e as lições aprendidas.

"Deus provê", repetia sempre.

Apesar das dificuldades, Jean e seus 10 filhos seguiram em frente. Embora recebesse a ajuda de familiares, bombeiros e membros da igreja, as pessoas diziam que foi a firme determinação de Jean que ajudou os seus filhos permaneceram em um bom caminho.

Em 2009, exatamente 8 anos depois da morte de Frank, a família recebeu outra notícia difícil: Jean foi diagnosticada com câncer de cólon, por isso teve que fazer um tratamento de quimioterapia e submeter-se a diversas cirurgias.

"Olhem tudo o que vivemos juntos. Vocês estarão bem. Sejam agradecidos. Às vezes as coisas vão mal. Amem a vida, e façam o melhor que puderem fazer”, disse Jean aos seus filhos em 8 de agosto de 2013, no dia que ela morreu aos 53 anos de idade.

Jean morreu em sua casa, rodeada dos seus filhos e irmãos, eles rezaram juntos a oração do Credo durante seus últimos minutos de vida.

Uma de suas filhas, Maggie, de 13 anos, disse que sentiu uma paz profunda: “minha mamãe está no céu, eu sei que ela tem a alegria completa, o que mais eu posso desejar para ela?

Daniel, seu filho de 16 anos, disse que se sente muito feliz de fazer parte desta família, porque viu todo o bem no meio do sofrimento e da morte da sua mãe, “na maneira através da qual ela ajudava os outros a verem as coisas com fé”.

Atualmente os 10 irmãos vivem em uma casa de dois andares em Ridgewood, Nova Jersey.

Patrick, de 21 anos, explicou que Frank e Jean lhes “ensinaram a importância de estar juntos, comer juntos e rezar juntos. Essas três coisas de maneira especial."

Todos os domingos, eles ainda se reúnem para fazer a oração da manhã. Contam também que seu pai costumava rezar na mesa e agradecia a Deus pela benção de ter tantos filhos.

O nome do Frank Palombo se encontra no painel em frente à nova Torre da Liberdade junto dos nomes de todos os que faleceram após os atentados. A 19 quilômetros, Jean Palombo descansa no cemitério de São Pedro em Belleville, Nova Jersey. A lápide leva os nomes e as imagens de ambos os cônjuges.

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— ACI Digital (@acidigital) 8 de setembro de 2016