VATICANO, 26 de mai de 2005 às 12:26
Durante sua intervenção na 58 Assembléia Mundial da Saúde realizada em Genebra, o Cardeal Javier Lozano Barragán, Presidente do Pontifício Conselho para a Pastoral da Saúde, apresentou o oferecimento do Papa Bento XVI de cooperar para responder aos desafios da saúde no mundo.
O Cardeal apresentou à Organização Mundial da Saúde as cordiais saudações da novo Papa, Bento XVI. “Sua Santidade se mostrou muito preocupado pelos problemas de saúde no mundo, e oferece todo seu apoio e ajuda ao esforço mundial para obter a saúde para todos, especialmente a saúde dos mais desprotegidos, privilegiando os temas que agora nos preocupam, em particular a saúde materno infantil”, adicionou.
O Cardeal Lozano recordou que “por desgraça as enfermidades, em singular as infecciosas, apresentam-se mais virulentas nos países mais pobres, que precisamente por sua pobreza não têm recursos para poder obter os remédios, que graças ao progresso técnico atual, facilmente poderiam ter algum remédio”.
“Na atualidade –acrescentou- não se encontram nem sequer no mercado de alguns destes países os remédios para curar as chamadas ‘enfermidades de pobres’, como por exemplo a tuberculose, o paludismo, a varíola, o dengue hemorrágico, a leishmaniasis, algumas forma de meningite, a enfermidade do sono, etc.
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O Cardeal destacou além que “junto com estes problemas de saúde, referindo-nos em especial à saúde materno infantil, é terrível constatar que de 211 milhões de novos seres humanos que são concebidos, têm-se 46 milhões de abortos induzidos, 32 milhões entre os que morrem prematuros ou morrem ao nascer e só 133 milhões chegam a nascer e viver”.
O Cardeal recordou além que o 26.7% dos Centros de atenção aos doentes do HIV/AIDS no mundo, são atendidos pela Igreja Católica.
“Queremos assim cooperar de algum jeito ao grande trabalho que desempenha a OMS e somar nossos esforços para ajudar neste artigo da saúde especialmente aos mais pobres e necessitados”