Os senadores do Partido Popular (PP) apresentaram no Senado um veto e dez emendas ao projeto legislativo que busca equiparar as uniões homossexuais ao matrimônio, entre os que destaca uma disposição que regularia o direito de autoridades e funcionários a abster-se de atuar "por razões de conscientiza".

Em sua proposta, o PP julga que não é "nem possível nem adequado" regular a situação jurídica dos casais homossexuais as incluindo na instituição do matrimônio. Do mesmo modo, recorda os informes que a esse respeito elaborou o Conselho Geral do Poder Judicial.

Se sua iniciativa não tiver resultado positivo, o PP introduzirá no projeto, com suas emendas parciais, uma nova disposição adicional que permita às autoridades e funcionários argumentar razões de conscientiza para abster-se de intervir nas fases de um "expediente matrimonial" entre homossexuais.

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O grupo popular propõe que a lei entre em vigor recém seis meses depois de sua aprovação. Nesse período, o Governo teria que ditar as disposições necessárias para assegurar o efetivo cumprimento do direito à objeção de consciência.

Com este veto, o PP se soma ao apresentado pelo senador de Uniu Democrática de Catalunha, Jordi Casas Bedós.