BUENOS AIRES, 11 de out de 2016 às 20:00
Policiais evitaram que violentas manifestantes a favor do aborto, que participavam do 31º Encontro Nacional de Mulheres, ingressassem para profanar a Catedral de Rosário (Argentina), na noite do último dia 9 de outubro.
ADVERTÊNCIA: As imagens poderiam ferir a sensibilidade dos leitores.
Contundente accionar policial. Abortistas reprimidas con balas de goma al intentar profanar Catedral. #EncuentroNacionalMujeres #31ENM pic.twitter.com/lgJf0lIPHD
— Argentinos Alerta (@argentinoalerta) 10 de outubro de 2016
Os policiais estavam na Catedral e responderam aos ataques das feministas contra os católicos que, em uma barreira humana, rezavam em frente ao templo. As mulheres, muitas com o torso nu, derrubaram barreiras de proteção levantadas pelas autoridades.
Estas son las mujeres que anoche marcharon en Rosario para terminar con la violencia contra la mujer. En fin... pic.twitter.com/uqB5cS2XEI
— Diego Álzaga Unzué (@atlanticsurff) 10 de outubro de 2016
.@MinSegSF .@maxipullaro .@MuniRosario .@MonicaFein Gracias por vallado de Catedral #EncuentroNacionalMujeres #31ENMhttps://t.co/AUaBd49bTs pic.twitter.com/MCmol5UDiM
— Argentinos Alerta (@argentinoalerta) 8 de outubro de 2016
A violência desta manifestação feminista recorda uma manifestação realizada há alguns anos contra templos católicos em outras cidades da Argentina.
Martín Patrito, presidente da plataforma ‘ArgentinosAlerta’, explicou que “dentro da Catedral havia 100 policiais. Enquanto um grupo de fiéis rezava em frente à cerca, as manifestantes começaram a derrubá-las pela lateral, para entrar na Catedral, até que tiraram todo o cercado que rodeava a Catedral”.
“Isto fez com que um grupo de policiais saísse de dentro da Catedral e se formassem em frente ao templo, protegidos com escudos. Atrás deles estava uma equipe feminina da força que, por não ter capacetes nem escudos, tiveram que entrar novamente devido a chuva de pedras, garrafas e ferros que receberam, o que deixou algumas mulheres feridas”.
Em seguida, recordou Patrito em um artigo publicado na página da ‘ArgentinosAlerta’, “a polícia começou a disparar balas de borracha contra as manifestantes em meio à chuva de objetos que recebiam”.
No local, indicou Patrito, deram assistência médica a dez policiais. “Um deles ficou ferido com arma de fogo e outro ficou com uma perna queimada, como consequência de um coquetel molotov que as abortistas lançaram”.
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Algumas horas antes, as feministas repetiam frases contra a Igreja Católica, zombavam do Papa Francisco e ameaçavam queimar a Catedral de Rosário.
.@AgustinLaje .@NickyMarquez1 .@PeiroClaudia Provocaciones frente a Catedral #EncuentroNacionalMujeres #31ENM https://t.co/AUaBd49bTs pic.twitter.com/eqloUSBymc
— Argentinos Alerta (@argentinoalerta) 9 de outubro de 2016
Patrito questionou: “Elas são as mulheres que pedem respeito e não violência? Estas são as mulheres que queriam se expressar pacífica e livremente e escondem o rosto para jogar pedras na Catedral?”.
As manifestantes do dia 9 de outubro “definitivamente não representam as mulheres argentinas”, criticou e precisou que “organizar marchas e fazer ameaças com rostos tampados é o que mais sabem fazer os manifestantes da barricada de esquerda”.
“Mas as abortistas tiveram uma surpresa em Rosário. Acreditaram que no contexto do governo socialista que governa a província e a cidade iriam permanecer impunes, mas foram surpreendidas com a atitude da polícia que defendeu a Catedral com balas de borracha. Então, não puderam profaná-la”, assinalou.
Entretanto, o presidente da ‘ArgentinosAlerta’ lamentou que as feministas pudessem vandalizar aqueles lugares “onde não houve policiais”, tais como “comércios, escolas, igrejas, museus e tribunais”.
“As autoridades são responsáveis. As imagens e os vídeos são eloquentes. Agora só resta utilizar a estratégia de sempre: a vitimização ante a ‘repressão’ policial”, indicou.
A violência contra a Igreja Católica durante os encontros feministas se repete a cada ano, em diferentes cidades da Argentina. Por isso, ‘ArgentinosAlerta’, através da plataforma CitizenGO fez um abaixo-assinado com mais de 13.000 assinaturas, exigindo que as autoridades protejam os templos e os cidadãos durante estas manifestações.
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— ACI Digital (@acidigital) 4 de agosto de 2016