WASHINGTON DC, 26 de mai de 2005 às 14:18
Um novo projeto de lei que permitiria a investigação com células tronco provenientes do cordão umbilical deve ser apoiado pelos legisladores, conforme afirma o Arcebispo de Baltimore, Cardeal William Keeler.
Em uma carta, o também diretor do Comitê de Atividades Pro-vida da Conferência de Bispos Católicos dos Estados Unidos exorta aos congressistas a apoiar o projeto de lei de Terapia e Investigação com Células Tronco 2005, apresentado pelo republicano de New Jersey, Chris Smith, na terça-feira 24 de maio.
Enquanto a investigação de células tronco provenientes de embriões conduz uma série de conseqüências morais e é bastante especulativo quanto aos benefícios médicos, deve-se entender que “este projeto se enfoca em uma área da investigação e tratamento de células tronco que é completamente inobjetável moralmente e extremamente prometedor em termos de benefícios clínicos: o uso do cordão umbilical que se retira imediatamente depois do parto”, manifestou o Cardeal.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
“O que detém o uso do cordão umbilical não é uma preocupação ética ou a falta de evidência dos benefícios clínicos mas sim a falta de recursos e de acesso ao mesmo. Se estabelecermos um banco de cordões umbilicais em todo o país, esta lei poderia começar a salvar vidas quase imediatamente”, afirmou o Cardeal Keeler.
A Igreja Católica se opõe ao uso de embriões para a investigação de células tronco já que isto requer a destruição do embrião, quer dizer de um ser humano em sua fase inicial. Destruição a que se opõe 77 por cento dos americanos, de acordo a uma recente pesquisa.
O Arcebispo de Baltimore também assinalou dois exemplos do bom uso do cordão umbilical para combater enfermidades, publicados pelo New England Journal of Medique: O síndrome do Hurler (edição de 6 de maio de 2004) e a doença infantil do Krabbe (edição de 19 de maio de 2005).