Por uma maioria esmagadora, a Câmara de Deputados do Paraguai rechaçou na quinta-feira um controvertido projeto de lei cuja redação abria as portas ao aborto e as uniões homossexuais.

O projeto de lei que criava o “Programa Nacional de Prevenção e Assistência às Vítimas de Feitos Puníveis Contra a Autonomia Sexual e Contra Menores”, do senador Carlos Filizzola, foi remetido novamente à Câmara de Senadores por 57 votos de rechaço, 6 a favor e 3 abstenções.

Quase sem discussão e com o respaldo dos "colorados", liberais e legisladores de Pátria Querida, a Câmara de Deputados rechaçou o projeto logo depois de escutar ao próprio Filizzola (PS), o único que falou em favor do projeto.

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A votação foi seguida de perto por dirigentes pro-vida, representantes da Igreja católica e de outras denominações evangélicas; que celebraram abertamente o rechaço do projeto de lei.

Segundo o Pe. Juan Claudio Sanahuja, diretor da agência pro-vida “Notícias Globais”, “O resultado de hoje, impensável faz uns dias, demonstra uma vez mais que quando todas as forças sociais se unem e exercem pressão sobre seus representantes com um não rotundo e sem componendas nem consensos que procurem um ilegítimo mal menor, é possível fechar o passo à reengenharia social da cultura da morte”.