Lisboa, 26 de out de 2016 às 14:00
Um grupo de trabalhadores cristãos foi executado pelos terroristas do al-Shabab na última terça-feira, em Mandera, no Quênia, junto à fronteira com a Somália. O ataque vitimou ao menos 12 pessoas em um pequeno hotel, o Bishaaro Guest House.
Alshabaab fired several mortars at Bisharo Guest House in #Mandera, Kenya police say 12 killed & Al-Shabab claims resp.; says 15 killed pic.twitter.com/fsz0WlPGoq
— Radio Dalsan (@DalsanFM) 25 de outubro de 2016
Segundo a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), o atentado foi perpetrado com metralhadoras, além de recursos explosivos e granadas. Prontamente, o al-Shabab – ligado à al-Qaeda – reivindicou o ataque.
Em uma mensagem publicada na internet, os terroristas assumiram que, com este atentado, procuravam visar precisamente “os trabalhadores cristãos”.
Além de um ataque aos não-muçulmanos – neste caso especificamente os cristãos –, a ACN assinala que o caso de ontem pode ser visto como uma ação de retaliação contra o governo do Quênia, pelo fato de este país ter decidido intervir na Somália, procurando afastar das suas fronteiras a ameaça terrorista.
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Considerado um dos países do mundo onde a perseguição à comunidade cristã é mais crítica, a Somália tem sido vítima, desde 2006, de constantes atentados da milícia islâmica Al Shabab. O objetivo dos terroristas é derrubar o governo local e estabelecer, pelo menos em algumas regiões, um território baseado na versão mais estrita da lei islâmica.
Além disso, este grupo busca expandir o mapa do terror também aos países da região, nomeadamente o Quênia, como se verificou com o atentado em Mandera.
Confira também:
Terroristas muçulmanos do Al Shabab assassinam 14 cristãos no Quênia http://t.co/2ttGGCOnhF
— ACI Digital (@acidigital) 9 de julho de 2015