O Papa Francisco entrou em contato telefônico com condenados à morte e se interessa pela situação deles, revelou Dom Rino Fisichella, Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.

Em uma coletiva de imprensa realizada na Santa Sé por ocasião do Jubileu dos Encarcerados, que acontecerá nos dias 5 e 6 de novembro, recordou que o Papa sempre dedicou uma grande atenção pela situação dos encarcerados e que está preocupado com a pena de morte no mundo, um castigo que sempre condenou.

“Sabemos que o Papa está muito interessado pelos encarcerados. Em suas viagens apostólicas desejou repetidamente visitar os cárceres e levar uma mensagem de proximidade e esperança”, assinalou Dom Fisichella.

Portanto, “no programa do Ano Jubilar não poderia deixar de ter um espaço reservado para eles”, afirmou. Por ocasião deste Jubileu dos Encarcerados, “a maioria dos prisioneiros provém da Itália, mas também estarão presentes na Basílica de São Pedro alguns de outros países, para viver o seu próprio Jubileu com o Papa Francisco”.

Como explicou o Prelado, “foram convidados a participar deste evento em Roma os detidos com seus familiares, os agentes da polícia penitenciária e outros funcionários dos cárceres, os capelães penitenciários e as associações que oferecem assistência dentro e fora dos cárceres”.

Segundo os dados proporcionados aos jornalistas presentes na Sala de Imprensa da Santa Sé, “inscreveram-se 4.000 pessoas, das quais 1.000 serão detentos provenientes de 12 países do mundo: Inglaterra, Itália, Letônia, Madagascar, Malásia, México, Países Baixos, Espanha, Estados Unidos, África do Sul, Suécia e Portugal”.

Perguntado a respeito das medidas de segurança, Dom Fisichella afirmou que estão em contato permanente com o Ministério de Justiça italiano, mas também recordou que o traslado e a segurança dos prisioneiros estrangeiros correspondem à cada país. Não obstante, descartou uma medida de segurança diferente à aplicada desde o começo do Ano Jubilar.

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Por outra parte, também recordou que nos dias 11 e 12 de novembro celebrarão o Jubileu das pessoas socialmente excluídas. “Pessoas que devido a diferentes motivos, da precariedade econômica à diferentes doenças, da solidão à falta de laços familiares, têm dificuldades para se integrar na sociedade, e normalmente são afastados da sociedade, sem um lar ou sem um lugar para viver”, assinalou.

Espera-se a presença de 6.000 participantes provenientes da França, Alemanha, Portugal, Inglaterra, Espanha, Polônia, Itália, Hungria, Eslováquia, Croácia e Suíça.

Segundo informações, desde o começo do Ano Santo até o dia 31 de outubro, mais de 19 milhões e 700 mil peregrinos estiveram em Roma e esperam receber no total 20 milhões, pois “o Jubileu ainda não acabou”.

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