Na Missa que presidiu por ocasião do Jubileu das pessoas socialmente excluídas, o Papa Francisco falou na homilia sobre a riqueza que são os pobres, embora a sociedade não os valorize. Mas também fez uma dura advertência a quem busca conhecer o futuro e os desígnios de Deus através de horóscopos ou falsos pregadores.

Ao comentar o Evangelho do dia, Francisco recordou as palavras de Jesus, o qual diz que “não ficará pedra sobre pedra” e também fala que “haverá conflitos, carestias, convulsões na terra e no céu”. Mas, “Jesus não quer assustar, mas dizer-nos que tudo aquilo que vemos passa inexoravelmente. Mesmo os reinos mais poderosos, os edifícios mais sagrados e as realidades mais firmes do mundo não duram para sempre; mais cedo ou mais tarde, caem”, disse.

Foi então que advertiu contra os horóscopos e certos tipos de pregadores: “Na sequência destas afirmações, as pessoas colocam duas questões imediatas ao Mestre: ‘Quando sucederá isto? E qual será o sinal?’”.

“Sempre somos impelidos pela curiosidade: quer-se saber quando e receber sinais. Esta curiosidade, porém, não agrada a Jesus”.

“Pelo contrário – salientou o Papa –, exorta a não nos deixarmos enganar pelos pregadores apocalíticos. Quem segue Jesus não presta ouvidos aos profetas da desgraça, à futilidade dos horóscopos, às previsões que amedrontam, distraindo daquilo que conta. O Senhor convida a distinguir, dentre as muitas vozes que se ouvem, aquilo que vem d’Ele e o que vem do falso espírito”.

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“É importante distinguir entre o sábio convite que Deus nos dirige cada dia e o clamor de quem se serve do nome de Deus para assustar, sustentando divisões e medos”, explicou.

Assim como Jesus, o Santo Padre convidou a “não temer perante os cataclismos de cada época”, porque Ele “pede para perseverar no bem e colocar plena confiança em Deus, que não desilude”.

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