REDAÇÃO CENTRAL, 12 de dez de 2016 às 17:30
Bethany, de 19 anos, foi concebida em uma violação. Hoje compartilha seu testemunho e assegura que o aborto jamais será uma solução para as vítimas da violência sexual. “Pelo contrário – adverte –, vai piorar seu estado emocional”.
“Quando tinha entre 8 e 10 anos, fiquei sabendo que fui concebida depois de uma violação”, recorda a jovem, em um testemunho publicado no site ‘Salvar El 1’.
“Com essa tenra idade, eu não compreendia o que significava isso, entretanto, cresci e a minha mãe me contou a sua experiência”.
Bethany assinala que quando a sua mãe tinha 23 anos, “trabalhava na empresa do meu pai e um dia ele a drogou e a violou”.
“Alguns meses depois, percebeu que estava grávida. Sentia-se suja e caiu em depressão, queria se suicidar”, lamentou.
Entretanto, sublinha, “nunca passou pela cabeça da minha mãe abortar, pois disse que eu não tinha a culpa”.
“Quando a minha avó percebeu que ela estava grávida não deixou que ela explicasse o que havia acontecido e a expulsou de casa. Alguns meses depois, ela voltou e decidiram aceitá-la em casa novamente. Passou por momentos muito tristes e difíceis, entretanto, nunca desistiu”.
A jovem assinala que seu nascimento trouxe alegria para a vida da sua mãe.
“Ela diz que fui, desde esse momento, sua fortaleza, sua razão de viver. Ela lutou para me criar sozinha, apesar das críticas e da dor, ela foi uma guerreira”.
O tempo foi passando, recorda, e “dez anos depois de meu nascimento compreendeu que odiar seu agressor só danificava seu coração e decidiu perdoar o meu pai”.
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“Eu conheço o meu pai e às vezes falo com ele, nem eu nem a minha mãe guardamos nenhum rancor dele”, assegura.
Bethany assinala que tanto ela, “como qualquer outra pessoa, tem os mesmos direitos nesta vida e não me sinto menos que os demais pelo fato de ter sido concebida depois de uma violação”.
“Agradeço a minha mãe que me deu a oportunidade de viver e graças à sua decisão eu estou aqui, desfrutando da vida, experimentando coisas novas, alcançando metas e realizando-me como profissional”.
A jovem reconhece que “pode ser duro ser vítima de uma violação, mas sempre é necessário recordar que o aborto jamais solucionará, pelo contrário, vai piorar seu estado emocional”.
“Pensem que esse pequeno ser inocente não é apenas parte do violador, mas também um pedaço de ti, e ao matar esse pequeno ser mata as gerações futuras”, assinala.
“Todos temos o mesmo direito. O direito à vida”, conclui a jovem.
Confira também:
Esta mãe foi violentada, mas não abortou: matar o bebê não ia me curar https://t.co/5D9MGHQuDr pic.twitter.com/by0u5NYVkU
— ACI Digital (@acidigital) January 20, 2016