FATIMA, 17 de dez de 2016 às 09:00
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) publicou na sexta-feira, 17 de dezembro, a carta pastoral “Fátima, sinal de esperança para o nosso tempo”, que assinala o centenário das Aparições na Cova da Iria.
“No centenário das aparições da Virgem Maria, em Fátima, desejamos dar graças a Deus por nos permitir viver este acontecimento, que nos enche de júbilo, e reafirmar a atualidade da sua mensagem para a revitalização da nossa fé e do nosso compromisso evangelizador”, afirmam os Bispos portugueses no início na mensagem.
Segundo os Prelados, “ao longo de todos estes cem anos, a peregrinação a Fátima revitalizou a fé de muitos crentes cansados, suscitou a conversão de muitos corações endurecidos, reafirmou a pertença eclesial de muitos batizados desorientados, tornou possível que muitos indiferentes redescobrissem o Evangelho, suscitou uma religiosidade que plasmou a vida de grande parte do nosso povo”.
Ao falar sobre esta carta, no dia 13 de dezembro, o porta-voz do episcopado português, Pe. Manuel Barbosa, explicou que o documento visa a ajudar os católicos a viver o centenário das aparições “com alegria”, “reavivar a permanente atualidade da mensagem de Fátima” e o “compromisso evangelizar”.
A carta pastoral é dividida em quatro partes, começando com uma “história breve” do acontecimento do centenário. O texto fala ainda sobre a mensagem de Fátima como “bênção fecunda” para a Igreja e o mundo.
Em seguida, aborda tal mensagem “como dom e convite” para sua vivência pessoal e comunitária. Por fim, aponta Fátima em uma perspectiva de futuro “para a Igreja, Portugal e para o mundo, numa perspectiva de evangelização”, acentuando o “rosto materno da Igreja” e o “anúncio profético da misericórdia e da paz”.
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Na carta, os bispos afirmam que “a mensagem de Fátima inspira a Igreja a encontrar e a aprofundar os traços do seu rosto mariano”.
“Acolhendo esta interpelação, a Igreja, sacramento universal da salvação, é levada a acolher com Maria e como ela a missão que procede de Deus, a seguir Jesus como discípula fiel e crente, a ser sensível às necessidades dos próximos e aos clamores dos distantes, a estar disposta a permanecer junto à cruz, a assumir o peso da incompreensão e da perseguição, a irradiar a glória e as primícias da ressurreição, a ser ‘hospital de campanha’ que sai ao encontro dos feridos e não “alfândega” que fecha as portas”, acrescentam.
Confira a íntegra da carta pastoral no site do Santuário de Fátima.
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— ACI Digital (@acidigital) 16 de dezembro de 2016