ROMA, 5 de jan de 2017 às 13:00
Diante do atentado terrorista perpetrado por um membro do Estado Islâmico em um mercado em Bagdá (Iraque) que deixou 36 pessoas mortas e 52 feridas, o Patriarca católico caldeu de Bagdá, Dom Louis Sako, manifestou a urgência de “procurar o diálogo pela unidade no Iraque” e “refutar a ideologia apresentada pelos jihadistas”.
#Irak: el Estado Islámico se adjudicó el atentado que causó al menos 37 muertes https://t.co/uqNpZr0AAo pic.twitter.com/0WgK1lZH6x
— La Nueva. (@lanuevaweb) January 2, 2017
Este atentado ocorreu no dia 2 de janeiro em uma região xiita conhecida como Sadr City, quando um homem explodiu um carro bomba. Todo aconteceu algumas horas depois da chegada do presidente da França, François Hollande, à capital iraquiana para demostrar seu apoio às operações militares contra o Estado Islâmico.
Com este já são três atentados perpetrados em Bagdá e seu entorno nos últimos dias. Em um destes atentados, um grupo de pistoleiros do ISIS invadiu uma aldeia localizada a 90 quilômetros da cidade e assassinou nove pessoas. Os jihadistas também atacaram posições militares no sul de Mossul, tomaram uma das estradas e aniquilaram 16 soldados.
Enquanto isso continua a ofensiva a fim de recuperar Mossul e as aldeias vizinhas das mãos dos jihadistas. A respeito desta situação, em um comunicado publicado no site do Patriarcado de Babilônia, Dom Sako manifestou: “Estamos sendo testemunhas de uma revolução no Iraque contra o terrorismo e a violência”.
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O Prelado também acredita que “é possível derrotar aqueles que procuram a morte, a destruição e o deslocamento” e que para “obter a paz é necessário trabalhar a fim de eliminar os obstáculos políticos e pensar no interesse público”.
“Provavelmente em 2017 não haja uma paz total, mas sem dúvida mais coesão e unidade. Esta é a minha oração e é um sentimento comum entre a maioria dos iraquianos”, manifestou.
Segundo informou ‘AP’, na última segunda-feira a ONU divulgou que, no ano de 2016, morreram 6.878 civis iraquianos nos atentados perpetrados pelos jihadistas, enquanto 12.388 civis ficaram feridos, de acordo com um comunicado da entidade da ONU para a Missão de Assistência para o Iraque.
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— ACI Digital (@acidigital) November 17, 2016