Depois da oração do Ângelus de domingo na Praça de São Pedro, o Papa Francisco aproveitou sua saudação a um grupo de jovens italianos para explicar que a Confirmação ou Crisma “não é o sacramento do adeus”.

O Santo Padre se dirigiu de maneira especial a um grupo de peregrinos de Cagliari, aos quais convidou a “prosseguir no caminho que começaram com o Sacramento da Confirmação”.

“Agradeço também a eles porque me oferecem a ocasião de frisar que a Confirmação ou Crisma não é apenas um ponto de chegada uma meta – como alguns dizem, o ‘sacramento do adeus’ não! –, mas é, sobretudo, um ponto de partida na vida cristã”.

O Pontífice se referiu a um “costume” de muitos fiéis na Itália e outras partes do mundo que com o sacramento da Confirmação se “despedem” da Igreja e abandonam a vida de fé, especialmente durante a adolescência.

Em seguida, o Papa incentivou os jovens a não considerar a Confirmação como uma despedida e a seguir “adiante com a alegria do Evangelho”.

O numeral 1285 do Catecismo da Igreja Católica explica que “com o Batismo e a Eucaristia, o sacramento da Confirmação constitui o conjunto dos ‘sacramentos da iniciação cristã’, cuja unidade deve ser salvaguardada”.

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Os batizados, indica o texto, “pelo sacramento da Confirmação, são vinculados mais perfeitamente à Igreja, enriquecidos com uma força especial do Espírito Santo”.

“Deste modo, ficam mais estritamente obrigados a difundir e a defender a fé por palavras e obras, como verdadeiras testemunhas de Cristo”.

Nesse sentido, o numeral 1317 indica que “a Confirmação, assim como o Batismo, imprime na alma do cristão um sinal espiritual ou caráter indelével; é por isso que só se pode receber este sacramento uma vez na vida”.

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