WASHINGTON DC, 10 de jan de 2017 às 18:00
“Sempre foi guiada pela sua forte fé em Deus”. Assim lembra Tim Woltering a sua mãe, Olga, de 84 anos, uma das vítimas do tiroteio no dia 6 de janeiro, no aeroporto de Fort Lauderdale, no estado da Flórida (Estados Unidos).
Em 6 de janeiro, um homem abriu fogo no setor de desembarque de bagagem do Terminal 2 do aeroporto, matou cinco pessoas e deixou 8 feridas. Esteban Santiago-Ruiz, um jovem ex-militar com problemas mentais, foi preso pelas autoridades como suspeito.
As autoridades identificaram quatro dos cinco falecidos. Além de Olga, morreram Terry Andres, de 62 anos; Michael Oehme, de 57; e Shirley Timmons, de 70.
Olga Woltering participava da igreja católica da Transfiguração, em Marieta, no norte de Atlanta, estado da Geórgia. Seu esposo, Ralph, é membro dos Cavaleiros de Colombo, a maior organização leiga do mundo.
Em uma mensagem publicada no Facebook da paróquia, Tim Woltering expressou seu “sincero e sentido agradecimento a todos os amigos do seu pai e da sua mãe na igreja da Transfiguração, pela sua ajuda e orações”.
“O coração e a alma de mamãe descansaram nesta Igreja e em sua comunidade cheia do Espírito Santo”.
Tim, em nome de toda a sua família, recordou que a sua mãe “foi uma amorosa esposa, mãe, avó, bisavó e boa amiga de muitas pessoas. Ela, junto com o nosso pai, Ralph, é a pedra angular da nossa família e, embora esteja ausente de nossas vidas agora, permanecerá em nossos corações, pensamentos e lembranças para sempre”.
“Ela era uma bênção para a vida da sua família e para os seus amigos”, assinalou.
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Olga, recordou seu filho, “sempre esteve guiada pela sua forte fé em Deus e permaneceu muito ativa em sua igreja”, dirigindo “cursilhos na Igreja para levar a mensagem de Deus a outros, e falou com alguns grupos sobre a sua fé pessoal como um testamento do poder do amor de Deus para nós”.
O pároco da igreja da Transfiguração, Pe. Fernando Molina-Restrepo, assinalou que “Olga era uma das pessoas mais alegres, amorosas, carinhosas e comprometidas que conheci. Esta é uma tragédia terrível para todos aqui na Transfiguração, especialmente porque Olga era muito amada”.
O sacerdote recordou que Olga e seu esposo “foram membros da nossa Família da Transfiguração desde outubro de 1978”.
“Que Deus console todas as vítimas desta tragédia e que Deus dê o descanso eterno aos que faleceram. Especialmente à nossa amada Olga”, expressou.
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