Ao presidir a oração do Ângelus, o Papa Francisco recordou que a missão da Igreja é proclamar o próprio Cristo, porque "Ele é o único que salva o seu povo".

"São João pregava que o reino dos céus está próximo e que o Messias se manifestará. Para isso, é preciso se preparar, se converter e se comportar corretamente. O batismo é um sinal concreto de penitência”.

Francisco explicou que o seu primeiro ato público, a primeira coisa que faz quando deixa sua casa de Nazaré: “desce à Judeia, vai ao Jordão e se faz batizar por João Batista".

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O Santo Padre observou que João "fica desconcertado pelo fato do Messias manifestar-se de modo tão impensável, em meio aos pecadores, batizado como eles e por eles. Mas João é iluminado pelo Espírito, entende que assim se realizava a justiça divina, o plano de salvação: Jesus é o Messias, o Rey de Israel, não com o poder deste mundo, mas como Cordeiro de Deus, que toma para si os pecados do mundo”.

"A Igreja, em diferentes tempos, está chamada a fazer o que João Batista fez", assegurou. “Este gesto litúrgico representa toda a missão da Igreja, que não anuncia si mesma, mas anuncia Cristo; Ela não leva si mesma, mas leva Cristo. Porque é Ele e somente Ele que salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida e da liberdade”.