MONTEVIDÉU, 21 de jan de 2017 às 14:00
A ‘Corriente Social Cristiana’ Lista 252 do Partido Nacional do Uruguai manifestou o seu “profundo rechaço” à lei do aborto, a qual em apenas 4 anos de aplicação já causou a morte de 38 mil bebês no país.
“Um bebê morre a cada hora, por aborto legal, com a cumplicidade do Estado uruguaio. Um verdadeiro genocídio”, assinalou em uma declaração a bancada liderada pelo deputado pró-vida Carlos Iafigliola, no final de uma reunião sobre equilíbrio político e projeções para 2017.
Desde 2012, o aborto no Uruguai é legal até às 12 semanas de gravidez e, de acordo com as cifras de 2015 do Ministério de Saúde Pública, são praticados aproximadamente 780 abortos por mês.
Frente a esta situação, a ‘Corriente Social Cristiana’ advertiu que a única coisa que esta lei fez foi aumentar “a cada ano a quantidade de abortos”.
“Seguiremos trabalhando para que esta terrível e desumana Lei do Aborto, um dia, definitivamente acabe”, acrescentou.
Do mesmo modo, manifestaram o seu compromisso de denunciar “esta realidade terrível” e pressionar “o governo para que criem planos alternativos ao aborto, que privilegiem e protejam a vida de ambos, da mãe e do bebê”.
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De maneira especial, buscaram aprovar no Parlamento o projeto que “declare o dia 25 de março como o Dia da Criança por nascer no Uruguai”.
Finalmente, a bancada prometeu continuar trabalhando pela “defesa da vida e da família” no Uruguai através do fortalecimento das “ações públicas e apresentação de projetos” para combater as leis anti-vida e o “casamento gay” aprovado em 2013.
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— ACI Digital (@acidigital) 11 de janeiro de 2017