Sean Spicer, secretário de imprensa da Casa Branca, anunciou que o governo de Donald Trump terá uma “importante presença” na Marcha pela Vida, que acontecerá na sexta-feira, 27 de janeiro, em Washington D.C.

Em coletiva de imprensa no dia 24 de janeiro, um jornalista recordou a Spicer que o ex-presidente George W. Bush tinha o costume de saudar os participantes no evento e perguntou se Trump “continuará com essa tradução”.

“Obviamente teremos uma importante presença lá”, assegurou o secretário de imprensa da Casa Branca.

“Acredito que não é um segredo que o presidente fez campanha com um presidente pró-vida. É algo que é muito importante para ele, como foi evidenciado pela restauração da ‘política da Cidade do México’ que assinou”, assinalou.

Durante a campanha eleitoral que o levou à presidência, Trump promete nomear juízes pró-vida para a Suprema Corte, assinar leis para proibir abortos tardios e para que não se financie abortos com dinheiro dos impostos, assim como cortar o financiamento de fundos públicos para a multinacional do aborto Planned Parenthood.

Em seu terceiro dia no cargo, 23 de janeiro, Trump reinstaurou a “política da Cidade do México”, que proíbe o financiamento com dinheiro de impostos a organizações não governamentais que realizam ou promovem o aborto como uma política de controle de natalidade fora dos Estados Unidos.

Esta política, implementado pela primeira vez por Ronald Reagan em 1984, leva o nome da cidade em que foi anunciada. A norma é considerada uma referência da agenda política do novo presidente sobre o aborto.

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Durante seu mandato, Bill Clinton revogou a norma, que foi reinstaurada mais tarde por George W. Bush. Barack Obama eliminou mais uma vez a “política da Cidade do México”.

Sean Spicer recordou que Kellyanne Conway, Conselheira do Presidente, participará da Marcha pela Vida, mas indicou que mais tarde terão “mais informação sobre a potencial participação do presidente”.

O secretário de imprensa da Casa Branca indicou que ainda não pode precisar o “nível de participação do presidente”, que poderia ser “uma saudação de alguma forma ou um telefonema”. 

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