WASHINGTON DC, 2 de fev de 2017 às 14:00
Diversos líderes pró-vida dos Estados Unidos saudaram a nomeação do juiz Neil Gorsuch para a Suprema Corte de Justiça (SCOTUS, na sigla em inglês), anunciada pelo presidente Donald Trump na noite de 31 de janeiro, para ocupar a vaga deixada pelo falecido Antonin Scalia.
Gorsuch, de 49 anos, é o nomeado mais jovem em duas décadas e pode se tornar o juiz mais jovem na Suprema Corte. Tem graduação nas universidades de Columbia, Harvard e Oxford.
Lila Rose, presidente da plataforma pró-vida norte-americana ‘Live Action’, descreveu Gorsuch como um “inteligente defensor da Constituição, incluindo a liberdade religiosa e o direito à vida”.
A organização ‘Students for Life’ (Estudantes pela Vida) também expressou suas “felicitações” a Gorsuch e assegurou que “a geração pró-vida estará ao seu lado em tudo” para “abolir o aborto de uma vez por todas”.
Após a nomeação, Neil Gorsuch tem que ser aprovado pelo Senado dos Estados Unidos, tanto no Comitê Judicial como no plenário, antes de ser oficialmente designado como novo juiz da Suprema Corte.
Para a Planned Parenthood, a maior multinacional do aborto do mundo e acusada de traficar órgãos e tecidos de bebês abortados em suas instalações, Gorsuch “tem uma história alarmante de interferir nos direitos reprodutivos e no acesso ao cuidado (da saúde)”.
Por isso, criou uma campanha dirigida aos seus seguidos para que exijam dos senadores norte-americanos que concordam com a aprovação de Gorsuch o compromisso de que não revogarão a sentença da Suprema Corte no caso Roe vs. Wade, que legalizou esta prática em todo o país em 1973.
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Por sua parte, Carol Tobias, presidente do ‘National Right to Life’, assinalou em um comunicado que “nos encoraja que o juiz Gorsuch parece compartilhar o ponto de vista do juiz Scalia de que os juízes federais estão limitados a aplicar o texto e a intenção original das provisões constitucionais e, sobre todas as outras matérias, deveriam ceder ante os legisladores democraticamente eleitos”.
“Frequentemente, nossos esforços para proteger as crianças e outros humanos vulneráveis foram anulados por juízes que acreditam que têm o direito de impor suas próprias preferências políticas”, lamentou.
O ‘Family Research Council’ assinalou em sua página de Facebook que “os antecedentes do juiz Gorsuch, especialmente sobre liberdade religiosa, dão aos norte-americanos todas as razões para acreditar que será um bom juiz da Suprema Corte”.
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— ACI Digital (@acidigital) 13 de dezembro de 2016