Roma, 8 de fev de 2017 às 15:30
Dois advogados cristãos defensores dos direitos humanos se tornaram as duas últimas vítimas da campanha do governo chinês contra aqueles que consideram uma ameaça ao Estado.
Trata-se de Li Heping’s e Wang Quanzhang, que foram submetidos a choques elétricos e outras formas de tortura, de acordo com os relatórios do grupo cristão de direitos humanos ‘China Aid’, citando a esposa de Li, Wang Qiaoling.
Por sua parte, ‘China Christian Daily’ informou em seu site que ambos os advogados foram acusados ??de “subverter o poder do Estado”.
A esposa de Li denunciou que, devido às torturas, seu esposo desmaiou várias vezes em um dos interrogatórios em que lhe aplicaram choque.
Li e Wang foram os primeiros a serem colocados sob custódia pela polícia em 2015, como parte de uma operação nacional contra advogados defensores dos direitos humanos, considerados uma ameaça pelo governo chinês.
Entretanto, Li “desapareceu”, enquanto estava sob custódia da polícia naquele ano. Aparentemente, ele reapareceu depois de alguns meses e foi preso oficialmente em 20 de janeiro de 2016. Atualmente, está preso no Centro de Detenção de Tianjin Nº. 1.
Além dos advogados cristãos, pastores e fiéis também sofreram as consequências da campanha do regime ativista dos direitos humanos.
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Em janeiro, o pastor Yang Hua, também conhecido como Li Guozhi, foi condenado a dois anos e meio de prisão por “divulgar segredos de Estado”. Segundo os relatórios, ele também havia sido torturado.
A polícia prendeu Yang depois que ele, supostamente, tentou impedir que os funcionários apreendessem discos rígidos dos computadores do templo, quando invadiram a igreja Huoshi em Guiyang, na província de Guizhou, em dezembro de 2015.
“Isto não é nada mais nada menos do que uma pura e bárbara perseguição religiosa”, disse Bob Fu, presidente e fundador de ‘China Aid’.
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— ACI Digital (@acidigital) 29 de abril de 2016