MEXICO D.F., 3 de jun de 2005 às 16:59
O Diretor da Comissão de Comunicação Social da Arquidiocese do México, P. Hugo Valdemar Romero, advertiu que a intenção da Secretaria Geral de Saúde de incentivar debates sobre a eutanásia, pode converter à pessoa em uma coisa que deveria ser eliminada quando, segundo os “especialistas”, já não é produtiva.
Em declarações à imprensa, o sacerdote expressou que promover foros de discussão sobre este tema é atacar a dignidade da pessoa.
Do mesmo modo, esclareceu que a Igreja no país não teme ao projeto de lei do Partido da Revolução Democrática (PRD) para legalizar a eutanásia, porque a sociedade mexicana conhece o valor da vida.
Por sua parte, o Coordenador Geral de Pastoral da Basílica de Guadalupe, Dom Pedro Agustín Rivera Díaz, assinalou que a intenção de legalizar este tipo de assassinato responde a situações oportunistas de quem em vez de legislar a favor da vida, o fazem a favor da morte.
Recordou também que os médicos tem o dever de defender a vida até sua morte natural e que o mandamento “não matar” é uma lei divina e ao mesmo tempo implícita na consciência de cada homem.
Receba as principais de ACI Digital por WhatsApp e Telegram
Está cada vez mais difícil ver notícias católicas nas redes sociais. Inscreva-se hoje mesmo em nossos canais gratuitos:
Em diálogo com a imprensa, o fundador e Diretor Geral dos Missionários Servidores da Palavra, Padre Luis Butera, advertiu que é um crime promover a eutanásia, porque “ninguém é dono da vida, só Deus”.
“É réu de assassinato o que a execute e de suicídio o que a pede”, sentenciou.
Acrescentou que é falso dizer que a vida de uma pessoa carece de valor quando não contribui algum bem material, porque, assegurou, em muitos casos o sofrimento de um doente une à família na caridade, redescobre o valor da saúde e a apresenta como um dom de Deus.