REDAÇÃO CENTRAL, 2 de mar de 2017 às 19:00
Depois da expulsão definitiva do “Barco da Morte” da ONG abortista Women On Waves, que ancorou no último fim de semana na costa da Guatemala, líderes pró-vida destacaram que “a vida é um direito inegociável”.
Em uma coletiva de imprensa realizada no dia 27 de fevereiro, a Associação ‘La Familia Importa’ (AFI), da Guatemala, expressou seu agradecimento dos defensores da vida “às autoridades guatemaltecas, que atuaram com rapidez e de acordo com a lei para defender os direitos guatemaltecos”.
“As gerações presentes e futuras lhes agradecem!”, assegurou a organização.
No dia 23 de fevereiro, o Exército da Guatemala informou que, cumprindo as ordens do presidente do país, Jimmy Morales, evitaria a entrada do “Barco da Morte” no mar territorial.
Women On Waves (Mulheres sobre as Ondas) é uma organização holandesa que promove o aborto no mundo inteiro. Com a sua embarcação, conhecida como o “Barco da Morte” ou “Barco do Aborto”, percorre países onde esta prática é proibida e, localizando-se em águas internacionais, submetem as mulheres ao aborto.
Depois de se aproximar da Guatemala, o Barco da Morte enviou o veleiro Adelaide a um porto do país. A pequena embarcação foi vigiada pelas autoridades até a sua expulsão definitiva, em 26 de fevereiro.
A Associação ‘La Familia Importa’ destacou que “momentos cruciais como os vividos recentemente nos confirmam que os guatemaltecos estamos dispostos a levantar a voz por aqueles que não têm voz e a dar ao direito à vida a supremacia que deve possuir em qualquer sociedade que se preze humana”.
“O direito à vida não só está protegido pela Constituição Política da República da Guatemala”, recordou a organização, “como também é apoiado por milhões de guatemaltecos que sabem claramente que este é o primeiro direito e o mais importante”.
A ‘AFI’ sublinhou que “a vida é um direito inegociável” e destacou que este é o primeiro direito humano, porque “não haveria nenhum outro se este não fosse respeitado, pois é a gênese de todos os direitos”.
A organização afirmou que “nossas associações aliadas estão conscientes dos problemas sociais que são complexos e que muitas vezes põe em perigo o respeito à vida”.
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“Como organizações da sociedade civil, buscam alternativas e executam programas para oferecer uma resposta digna a problemas como a atenção a mulheres vítimas de violação, a gravidez de adolescentes, a falta de uma adequada e integral educação sexual, a desintegração familiar, entre outros”, assinalou.
“Associações como ‘Sí a la Vida’ (Sim à Vida) impulsionam permanentemente projetos de apoio a mulheres que enfrentam gestações não desejadas, seja como produto de uma violação ou devido a outro tipo de circunstâncias adversas”.
Outra associação, ‘Enlace A.C. Guatemala’, realiza Escolas de Pais “com o objetivo de apoiar o papel dos pais como primeiros educadores e como transmissores de conhecimentos tão importantes como a dignidade da pessoa, a educação da sexualidade e da afetividade, a liberdade, entre outros”.
A Associação ‘La Familia Importa’ advertiu que Women On Waves “atua deliberadamente contra a lei dos países que visita e que recorre constantemente ao engano para cumprir seus objetivos”.
A esta ONG, indicaram, “não importa verdadeiramente a saúda da mulher, ao contrário, a coloca em grave risco; não apenas no plano físico, mas também no psicológico, e depois, simplesmente se retira do porto, deixando as pessoas tendo que lidar com qualquer complicação, sequela ou efeito negativo de ter seguido suas recomendações”.
O Exército da Guatemala assinalou nas redes sociais que, durante a custódia ao veleiro da organização abortista, “foram cumpridas as leis vigentes do país e normas nacionais e internacionais sobre direitos humanos”.
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— ACI Digital (@acidigital) 22 de fevereiro de 2017