MADRI, 5 de jun de 2005 às 18:09
A Exposição do Senado encarregada de tramitar a reforma do Código Civil que outorgaria o status de matrimônio aos casais homossexuais aceitou que psiquiatras e psicólogos informem sobre a conveniência de que estas uniões adotem menores. Três dos profissionais propostos são os autores do Relatório sobre o desenvolvimento infantil em casais do mesmo sexo, realizado pela plataforma HazteOir.org.
O Partido Popular (PP) tem proposto ao Pablo Romeu, Mónica Fontana, Patricia Martínez e Enrique Rojas. Os três primeiros são autores do relatório sobre o desenvolvimento infantil em casais homossexuais, recentemente editado pelo HazteOir.org.
"Nós não somos peritos nesta matéria e queremos que psiquiatras e psicólogos nos assessorem no tema”, declarou a apresentadora do PP, Rosa Vindel, quem descartou que se trate de uma “operação dilatória”.
A lei será debatida em Comissão o próximo 14 de junho e no pleno o 22 do mesmo mês. Os senadores também solicitaram por unanimidade ao Governo a remissão da memória econômica da lei e de informe sobre adoção com os que conta a vice-presidência do Governo.
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Por sua parte, a Exposição rechaçou recentemente os dois vetos à lei apresentados pelo PP e Uniu (CiU) ao “matrimônio” homossexual.
Objeção de consciência
O PP expôs que autoridades e funcionários possam abster-se de intervir em qualquer fase do matrimônio entre pessoas do mesmo sexo. Por seu lado, CiU tem proposto que os prefeitos possam negar-se a oficiar estes matrimônios mas que tenham necessariamente que delegar em um vereador de sua equipe a celebração destas uniões.