VARSOVIA, 6 de jun de 2005 às 12:10
O Arcebispo Stanislaw Dziwisz, durante longo tempo Secretário pessoal do Papa João Paulo II e recentemente nomeado Arcebispo da Cracóvia (Polônia), revelou a rádio estatal polonesa nesse sábado que não queimou os escritos privados do Papa, embora este o pedisse no seu testamento.
“São escritos que não podem ser queimados, porque têm que ser conservados para a história, cada um deles”, disse Dom Dziwisz, ao explicar a razão de sua decisão de conservar os escritos.
“Trata-se de uma grande riqueza que tem que ser posta paulatinamente a disposição do público”, explicou o Prelado; sem precisar nem a data nem a maneira em que tais escritos serão postos a disposição do público.
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Dom Dziwisz explicou também que os documentos que foram salvos servirão para o processo de beatificação do João Paulo II, que começou esse mês logo que o Papa Bento XVI decidisse suspender o período de espera de 5 anos.
“Dom Estanislau” –como era conhecido no Vaticano- também revelou que durante os anos que trabalhou para João Paulo II levou um diário que alcança os 27 volumes, um documento que, conforme explicou, não contém juízos sobre pessoas, e está pensado para ser de ajuda aos historiadores.