WASHINGTON DC, 4 de abr de 2017 às 15:00
Um jovem admitiu que estava envolvido em um complô para assassinar o Papa Francisco em uma das suas viagens apostólicas, segundo informações do Departamento de Justiça dos Estados Unidos.
Na segunda-feira, 3 de abril, o jovem de 17 anos identificado como Santos Colon Jr. se declarou culpado por ter tentado proporcionar “apoio material a terroristas”.
Segundo indicam vários documentos, foi possível estabelecer que Colon, um cidadão dos Estados Unidos, admitiu que desde o dia 30 de junho de 2015 até 30 de agosto do mesmo ano, elaborou um plano para “realizar um ataque durante a visita papal à Filadélfia, Pensilvânia, em setembro de 2015”.
O Departamento de Justiça indica que “o complô envolvia um franco-atirador para atirar no Papa durante a Missa papal e colocar vários explosivos nas áreas próximas ao local”.
Para realizar o seu plano, “Colon se comunicou com alguém que achava que era um franco-atirador, mas na verdade era um empregado disfarçado do FBI”, indica o texto. Além disso, ordenou a compra de “materiais para criar explosivos”.
O FBI prendeu Colon em 2015.
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O jovem agora enfrenta a possibilidade de ser condenado a 15 anos de prisão, com uma multa de 250 mil dólares.
O Papa Francisco visitou os Estados Unidos em setembro de 2015, para o Encontro Mundial das Famílias, realizado na Filadélfia.
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Papa não vai mudar sua agenda por conta das ameaças terroristas...https://t.co/hBLOPRl8hU pic.twitter.com/02g9JQK2P1
— ACI Digital (@acidigital) 18 de novembro de 2015