MADRI, 22 de abr de 2017 às 09:00
O Centro Jurídico Tomás Moro lançou o Observatório contra a Cristofobia ante o “aumento dos delitos de ódio contra os cristãos na Espanha”.
Segundo precisa em um comunicado, este Observatório pretende “denunciar os numerosos ataques sofridos contra os cristãos na Espanha” e “suprir a inatividade dos poderes públicos na defesa dos direitos da maioria social”.
Deste modo, indicam que o Observatório contra a Cristofobia pretende ser “um novo instrumento para a promoção de valores de respeito e o fomento de um espírito crítico de denúncia dos delitos de ódio por motivo de crenças ou práticas religiosas cristãs”.
Em alguns países, a cristofobia – perseguição ou ódio aos cristãos – é conhecida como cristianofobia.
Além disso, sublinham que com esta nova iniciativas querem cobrir “uma lacuna preocupante na proteção dos direitos civis, pois nenhuma instituição pública parece estar interessada em defender os sentimentos religiosos da maioria do povo espanhol” e também “defender a integridade física e moral de uma população que cada dia se sente mais longe das instituições políticas”.
No comunicado de imprensa enviado pelo Centro Jurídico Tomás Moro explica-se que esses ataques e agressões aos católicos não são apenas das “pessoas individuais, mas também das instituições”, além “dos partidos políticos que incentivam o ódio a uma população que sente os seus direitos reduzidos, e por alguns meios de comunicação que não informam com a objetividade e imparcialidade que exige a ética jornalística”.
Segundo explicam, o Observatório contra a Cristofobia tem como principais objetivos emitir relatórios sobre os delitos de ódio por motivo de fé cometidos na Espanha; denunciar ante as autoridades a comissão de tais delitos e dotar os cristãos de conhecimentos e ferramentas para que possam se defender.
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Para isso, habilitaram a possibilidade de denunciar online os possíveis delitos de cristofobia e também fornecem material para conhecer os direitos e deveres, assim como os possíveis atos que podem ser constitutivos de delito de ódio aos cristãos.
Atualmente, mais de 8 mil cidadãos se uniram a uma petição lançada pelo Centro Jurídico Tomás Moro para pedir ao Congresso dos Deputados que respeitem as suas crenças religiosas.
Nesta petição assinalam que “nos últimos anos a liberdade religiosa está sendo agredida com crescente virulência” e que “estão tentando impor à maioria social uma concepção da vida minoritária e ressentida, pretendendo eliminar a dissidência através de menosprezar as crenças da maioria social, impondo deste modo um falso consenso totalitário”.
Por isso, recordam que os cristãos também têm direitos e pedem ao Congresso dos Deputados que “aprovem uma Proposição de Lei em defesa da Liberdade Religiosa, por ser esta um dos pilares em que se deve basear a paz, a justiça e a liberdade” .
O Centro Jurídico Tomás Moro foi fundado em 2004 e, segundo indicam, há mais de 13 anos defendem as liberdades civis conscientizando a sociedade civil da possibilidade real de defender os seus direitos, fazendo parte ativamente nos debates públicos, proporcionando aos cidadãos e organizações de ferramentas eficazes para a defesa da liberdade civil contra o totalitarismo ideológico que as instituições querem impor.
Confira também:
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— ACI Digital (@acidigital) 15 de janeiro de 2017