A agência vaticana Fides informou o assassinato do sacerdote capuchinho Lucien Njiva, de 46 anos, na noite de sábado para domingo, no convento de Ambendrana Antsohihy.

Em declarações à Fides, o diretor da Rádio Dom Bosco, em Madagascar, Eric Franck Randriamiandrinirinarivo, relatou que “por volta de uma da manhã, cinco bandidos entraram no convento, agredindo e ferindo o jovem diácono de 26 anos, Jérémy”.

“Ouvindo os gritos do diácono Pe. Lucien correu agitando um rifle de caça, mas os bandidos o mataram com um rifle Kalashnikov”, disse o diretor da rádio.

“O diácono foi levado a um hospital da capital Antananarivo, enquanto as forças de segurança anunciaram a prisão de algumas pessoas envolvidas no homicídio de Pe. Lucien”, indicou.

Segundo a Agência Fides, os delinquentes queriam se apoderar do sino do convento. Os capuchinhos conseguiram frustrar uma primeira tentativa de roubo durante a Semana Santa, quando os bandidos atacaram o convento, mas foram expulsos pela reação dos religiosos.

O sino tinha sido escondido, mas isso não foi suficiente para fazer os criminosos desistirem.

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O diretor de Rádio Dom Bosco Madagascar comentou que “há tempo se multiplicaram os furtos de sinos de igrejas a fim de extrair os metais com os quais são feitos e vendê-los no mercado negro. É um negócio muito lucrativo”.

O assalto ao convento de Ambendrana Antsohihy é apenas o mais recente de uma série de assaltos a conventos e igrejas católicas.

Antes do assassinato de Pe. Lucien, o episódio mais grave tinha sido o ataque na noite de 1° de abril ao convento das Sœurs de Notre Dame de la Salette de Antsahatanteraka Antsirabe, quando cometeram violência sexual contra algumas religiosas e postulantes.

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