Roma, 28 de abr de 2017 às 08:00
Há alguns dias, começou a circular nas redes sociais e em diversos meios de comunicação um vídeo que mostra um suposto sacerdote de Ohio (Estados Unidos) que se transforma em “drag queen” à noite, algo que provocou o repúdio de milhares de fiéis.
Entretanto, o protagonista do vídeo, divulgado originalmente em 2009 pelo programa ‘Impacto’ da rede Univisión, não é um sacerdote católico. Trata-se de Vincent Capretta, que se chama “Padre Anthony” e faz parte da “Antiga Igreja Católica Independente” (IOCC na sigla em inglês), uma organização cismática que se descreve como “inclusiva” e aceita toda “orientação sexual”.
Do mesmo modo, como informa ‘Catholic Online’, Capretta se autoproclama gay e diz que “sai do armário” em honra ao mês do orgulho LGBT proclamado pelo então presidente Barack Obama.
Além disso, dentro da IOCC, Capretta é reitor da Comunidade da Caridade.
A IOCC tem vários elementos que podem confundir e levar a pensar que se trata da Igreja Católica. Porém, esta organização não está em comunhão com a Santa Sé.
O termo “Antiga Igreja Católica”, na verdade, descreve um grupo de bispos autônomos e jurisdições que começaram a se formar em meados do século XIX. Estes recusaram a autoridade do Papa e inúmeras doutrinas católicas, dependendo de cada grupo.
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Com o passar dos anos, vários desses grupos passaram a ser partidários do movimento LGBT.
Destes, o mais importante é a União de Utrecht, formada em 1889 por ex-católicos alemães, holandeses e suíços. O Acordo de Bonn, ratificado em 1931, estabeleceu uma intercomunhão entre Utrecht e a Igreja Anglicana.
Confira também:
Isto é o que precisa saber para reconhecer um falso sacerdote https://t.co/XhgAcLSBrF pic.twitter.com/ju6pxJxPoj
— ACI Digital (@acidigital) 5 de maio de 2016