Em sua mensagem de agradecimento ao final da Missa de canonização de Santa Jacinta e São Francisco Marto, o Bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, expressou que a celebração do centenário das aparições da Mãe de Deus na Cova da Iria não seria completa sem a presença do Papa Francisco.

“Como poderíamos nós celebrar este centenário sem a presença do Papa, se o afeto a ele e a oração por ele fazem parte da mensagem que garante o amparo da Mãe da Igreja à Igreja peregrina no meio das perseguições e ao seu Pastor universal?”, questionou o Prelado.

Dom Marto manifestou ao Pontífice “o abraço e o afeto de todo o povo católico de Portugal” e agradeceu Francisco por seu testemunho “que nos toca tão profundamente”.

Sublinhou também a “voz profética” do Papa, “claramente audível no panorama mundial, cheio de perigos e medos, e capaz de abater muros de separação, de lançar pontes de encontro entre os homens e os povos, de ser a voz dos sem voz”.

Além disso, destacou a “mensagem de graça, de misericórdia e de paz” das aparições da Virgem de Fátima “há cem anos, para todo o mundo por intermédio de três crianças, os pastorinhos”.

Assim, agradeceu ao Papa Francisco, em nome da Igreja em Portugal e dos peregrinos do mundo inteiro, por ter desejado “partilhar conosco este momento alto da celebração do centenário das aparições”.

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Expressou ainda a gratidão ao Pontífice por ter levado aos portugueses “dois novos santos, Francisco e Jacinta, duas crianças, dois pequeninos, tão queridos ao povo português”.

Em seguida, o Bispo pediu ao Papa uma “carícia e uma bênção especial” para as “crianças e pequeninos” presentes do Santuário.  E, dirigindo-se aos menores, exorou-os a serem “sempre meninos e meninas alegres e felizes, como Francisco e Jacinta”.

Ao final, garantiu ao Santo Padre as orações, em Fátima, por seu ministério “ao serviço da Igreja em saída ao encontro das periferias humanas e da paz no mundo”.

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