O Arcebispo de Valência, Dom Agustín García-Gasco, expressou sua “grande satisfação pela mobilização de fiéis cristãos” que se prevê irão à manifestação a favor da vida, a família e o matrimônio no 18 de junho em Madri, elogiando “esta demonstração do compromisso social e político ante o desprezo e à aversão" contra estas instituições fundamentais.

Em diálogo com o jornal La Razón, o Prelado assegurou que esta “é a hora dos leigos”. “Não é suficiente nossa palavra, a dos bispos, nem a dos sacerdotes nas celebrações litúrgicas”, afirmou.

A respeito, Dom García-Gasco, assegurou que “os leigos têm que sentir-se responsáveis e fazer-se presentes na sociedade unidos e de maneira ativa, reflexiva, crítica e participativa”. Assim, “conseguiremos defender os direitos dos católicos e trabalhar para que nossa democracia seja matura e verdadeira e supere a partitocracia que estamos vivendo”, acrescentou.

Por sua parte, o Arcebispado de Valência informou que mais de um centenar de associações integradas no Foro diocesano de Leigos da arquidiocese e o Foro Valenciano da Família começaram a fretar ônibus para a manifestação convocada por distintas entidades agrupadas no Foro Espanhol da Família (FEF) o 18-J.

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As mencionadas entidades valencianas remeteram milhares de cartas a todos seus membros “animando a respaldar com sua presença a manifestação para reclamar leis que protejam a família, a dignidade e vida humana, o matrimônio de inspiração cristã e a adoção das crianças”, diz o texto da missiva.

O presidente do Foro Valenciano da Família, Guillermo Pérez Bonmatí, pediu ir “a defender a família tradicional ante a sociedade e o poder político e a manifestar nosso rechaço ao projeto de lei que regulará os chamados ‘matrimônios’ de homossexuais e sua possibilidade de adoção”.

Do mesmo modo, Javier Ortí, presidente do Foro diocesano de Leigos, que agrupa a 86 associações e movimentos, assinalou que com a convocatória “queremos defender também a vida de toda pessoa humana, desde sua concepção até a morte; a dignidade do matrimônio e da família, fundamentada na união do homem e da mulher; e os direitos dos meninos que podem ser adotados”.