O homem que tentou degolar e apunhalou um sacerdote na Catedral Primaz do México, na noite de 15 de maio, apresenta um “transtorno psicótico”, de acordo com as autoridades.

Em um comunicado divulgado no dia 16 de maio, a Procuradoria Geral de Justiça (PGJ) da Cidade do México assinalou que os estudos realizados no homem que atacou o Pe. Miguel Ángel Machorro, no Hospital Psiquiátrico Fray Bernardino Álvarez, revelaram que “o indivíduo padece de um transtorno mental, denominado transtorno psicótico, de origem a determinar”.

Já havia passado das 18h40 do dia 15 de maio, quando um homem identificado pela imprensa local como John René Rockschiil atacou o Pe. Machorro ao final da celebração da Missa na Catedral da Cidade do México.

O agressor tentou degolar o sacerdote e o feriu no lado direito do pescoço.

O sujeito, de aproximadamente 28 anos, foi detido rapidamente pelas autoridades. O sacerdote, de 55 anos, foi levado a um hospital e se encontra atualmente estável, em cuidados intensivos.

A PGJ explicou que o agressor “não está apto para dar declarações diante da autoridade ministerial e/ou judicial”, tampouco “tem a capacidade para entender o caráter ilícito de um fato, assim como conhecer e querer realiza-lo”.

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“Caso o apresentado seja levado a um centro penitenciário, foi instruído que receba atenção psiquiátrica e se avalie a instalação para seu tratamento”, assinalou o organismo.

As autoridades entraram em contato com as embaixadas dos Estados Unidos e da França para determinar a origem do agressor, em meio a rumores de que seja do estrangeiro, e estão fazendo as investigações para conhecer sua verdadeira identidade.

Segundo a Arquidiocese do México informou ao Grupo ACI, o sacerdote ferido “segue a evolução normal do pós-operatório, já não está entubado, respira para conta própria, oxigena muito bem, já está plenamente consciente”.

Se sua melhora prosseguir, Pe. Machorro poderia deixar a unidade de cuidados intensivos ainda hoje.

A PGJ assegurou que após a avaliação psiquiátrica solicitarão a um juiz que o agressor seja “levado para o Centro Masculino de Reabilitação Psicossocial (CEVARPSI), no Centro de Reclusão Preventiva Masculina Sul, para o tratamento correspondente”.

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