“Todos nós temos que nos unir para salvar o Brasil”, expressou o fundador da Comunidade Católica Canção Nova, Mons. Jonas Abib após a divulgação na noite de ontem de informações sobre o envolvimento do presidente Michel Temer, do senador Aécio Neves e de outros políticos em esquema de corrupção.

De acordo com reportagem publicada no site do jornal ‘O Globo’ na noite de quarta-feira, em delação à Procuradoria-Geral da República (PGR), os donos do grupo JBS, Joesley Batista e Wesley Batista, revelaram que o presidente Michel Temer deu aval para comprar o silêncio do ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha depois que ele foi preso na Operação Lava Jato.

Além disso, os delatores também entregaram gravações na qual o senador Aécio Neves pede R$2 milhões, dizendo que é para sua defesa na Lava Jato. As denúncias citaram também nomes de outros políticos brasileiros.

A delação foi homologada na manhã desta quinta-feira pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin.

Frente a esses fatos que tomaram conta do noticiário nacional, Mons. Jonas Abib observou que se trata de um “tempo obscuro” no país. “É difícil, isso atinge a nação toda. É um momento de confusão”, expressou em um vídeo publicado pelo portal Canção Nova.

“Por isso, eu queria dizer a você: agora não é hora de partidarismos e muito menos de ideologias. Todos nós temos que nos unir para salvar o Brasil. É o Brasil que precisa ser salvo”, declarou.

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O sacerdote ressaltou que, ao falar em Brasil, refere-se aos empresários, políticos, classes altas, “mas é o Brasil principalmente dos mais pobres, dos mais necessitados, daqueles que quase nada têm”.

“Claro, Deus está conosco, mas nós precisamos da nossa parte bem feita”, reforçou.

Por fim, Mons. Abib aconselhou a aguardar as notícias e evidências para que, “diante dessas evidências, por causa do Brasil, tomemos posição”.

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