Alerta máximo de segurança em Roma e no Vaticano a poucas horas da reunião do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o Papa Francisco e depois do brutal ataque terrorista perpetrado na noite de segunda-feira por um jihadista do autoproclamado Estado Islâmico na cidade inglesa de Manchester.

Às 7h (horário de Roma), foi ativado um forte dispositivo de segurança para as 19 horas que Trump e sua comitiva (formada por cerca de 30 veículos) permanecerão na capital italiana. As áreas com maior segurança são aquelas pelas quais passará e estarão controladas por franco-atiradores e, portanto, vários bloqueios no trânsito.

Segundo a polícia, foram delimitadas três zonas de proteção e, há alguns dias, agentes de polícia com cachorros vigiam estas áreas para detectar a possível presença de explosivos.

Outra das medidas foi a retirada de lixeiras e a proibição de estacionar em áreas pelas quais a comitiva do presidente Trump se moverá.

Uma dessas zonas é formada pelas ruas limítrofes ao Vaticano. Nesta manhã, o esquadrão antibombas da Itália inspecionou uma bolsa de esportes suspeita na Via dela Conciliazione, a rua que leva à Praça de São Pedro.

A área foi isolada e a polícia pediu às dezenas de turistas que estavam ali nesse momento que se retirassem, impedindo que outros que aproximassem.

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Finalmente, os especialistas comprovaram que a bolsa não continha nenhum explosivo.

Às medidas de segurança pela visita de Trump se soma agora, portanto, o novo alerta depois do atentado que deixou 22 mortos, entre os quais crianças em jovens, na Inglaterra.

O ataque aconteceu por volta das 22h30 (hora local), na Arena Manchester, ao final do show da cantora norte-americana Ariana Grande.

O grupo terrorista Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado através de uma mensagem publicada em sua agência de notícias Amaq.

Até o momento, a polícia britânica informou sobre a detenção de uma pessoa supostamente relacionada com esta barbárie.

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