A Federação One of Us entregou o seu maior prêmio em defesa da vida ao médico norte-americano John Bruchalski, ex-abortista convertido ao catolicismo que atualmente dirige um dos centros médicos mais importantes dos Estados Unidos.

A entrega do II Prêmio Europeu “Um herói da vida”, aconteceu em 27 de maio, depois da celebração do II Fórum Europeu One for Us, em Budapeste (Hungria).

“Aos médicos que continuam praticando abortos, perguntaria se acreditam que acabar com uma vida ajuda a mãe. É muito difícil para uma mãe não se preocupar pelo seu filho, e lhes perguntaria se realmente pensam que o aborto é a melhor resposta, se não acreditam que existem soluções melhores e, se estiverem interessados, podem entrar em contato comigo”, disse o Dr. Bruchalski durante a cerimônia.

Embora hoje o médico dirija um dos centros que mais respeitam a vida nos Estados Unidos, o Tepeyac Family Centre, nem sempre foi assim.

No passado, não só promoveu e facilitou métodos anticoncepcionais e abortivos, como também foi um dos promotores do uso do falso conceito de “pré-embrião”, com a intenção de diferenciar os primeiros 14 dias de desenvolvimento do zigoto do resto da gestação.

Por isso, ao receber a notícia de que seria premiado, o Dr. Bruchalski admitiu que ficou “impressionado” e também se sentiu “incomodado”.

“Acho que eu não mereço, mas me sinto honrado”, disse.

Ao relatar o seu testemunho, sublinhou que o fato de mudar drasticamente as suas abordagens médicas se deve a um “profundo sentimento” de que o que ele fazia não era bom. “Não via a felicidade nem a alegria na minha clínica. Quanto mais abortos e mais anticoncepcionais, mais relacionamentos quebrados, mais infecções, mais destruição, mais amargura”, recordou.

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Em seguida, ficou impressionado com o testemunho do conhecido cientista pró-vida Jerome Lejeune, considerado o pai da genética moderna, que o fez desmontar completamente o conceito de “pré-embrião”. Depois, fundou o Tepeyac Family Centre, lugar que ofereceu uma acolhida segura para as mulheres que passavam por dificuldades durante a gravidez.

No final da cerimônia de premiação, Dr. Bruchalski disse que para que a sociedade se comprometa e ajude as mães para que possam ter os seus filhos, nunca deve “pensar em termos econômicos ou políticos, mas em termos humanos”.

“Neste mundo, a única resposta que realmente faz a diferença é mostrar compaixão. Por isso, esteja onde estiver, faça o que fizer, deve saber que sempre há alguma maneira de ajudar, não só de matar a criança, porque essa não é a resposta, a resposta é mostrar que na crise sempre há um caminho onde você não deve se sentir culpado”, disse.

“Eu sei, pois no passado pratiquei abortos, e os pacientes que se submeteram a eles sentem: vergonha, silêncio”, recordou.

Dr. Bruchalski assinalou que o aborto “não é algo que as pessoas comemorem, porque não se pode comemorar. Por isso, preocupe-se pelos outros e ajude da maneira que puder as mulheres que estão passando por dificuldades durante a gravidez”.

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