NOVA IORQUE, 1 de jun de 2017 às 08:00
Em uma recente entrevista, a jornalista e escritora norte-americana Gloria Steinem, considerada um ícone do feminismo em seu país, disse que a mudança climática poderia ter sido evitada se mais mulheres tivessem abortado os seus filhos.
“Escutem, o que causa o dano ao clima é a população. Se não tivéssemos estado obrigando sistematicamente as mulheres a terem filhos que não querem ou podem cuidar nos 500 anos de patriarcado, não teríamos problemas climáticos atualmente. Essa é a causa fundamental da mudança climática. Mesmo se o Vaticano não nos diz isso”, indicou Steinem em uma entrevista ao site sobre moda ‘Refinery 29’.
Além disso, acrescentou que “as mulheres são as principais trabalhadoras agrícolas em todo o mundo, e também as que carregam a água e alimentam as famílias, e assim sucessivamente, é um fardo desproporcional”.
Por outro lado, Steinem assegurou que a masculinidade é problemática para os homens.
Quando foi perguntada como se pode criar um menino para ser um “feminista melhor”, a escritora respondeu que é necessário dizer “que o reino masculino os está matando” e que poderiam “viver durante mais anos” sem isso.
Ao contrário de Steinem, as primeiras feministas do século XIX, como as influenciadoras Elizabeth Cady Stanton ou Susan B. Anthony, não só buscaram que os plenos direitos civis e políticos das mulheres fossem respeitados, como também estiveram a favor da defesa da vida desde a concepção.
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Por exemplo, em um artigo de Susan B. Anthony, intitulado “Assassinato Infantil”, disse o seguinte: “Culpada? Sim, não importa qual foi o motivo, o amor a algo fácil, ou o desejo de salvar do ‘sofrimento’ o inocente nascituro, a mulher é terrivelmente culpada de cometer este ato”.
“A sua consciência ficará pesada a vida toda e a sua alma ficará pesada na morte! Mas oh! Três vezes culpado é aquele que, para satisfação egoísta, indiferente às orações da mulher e indiferente ao seu destino, a levou ao desespero que a impulsiona ao crime”, sentenciou.
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— ACI Digital (@acidigital) 4 de maio de 2017