WASHINGTON DC, 11 de jun de 2005 às 15:35
Em 22 de maio por
Embora Zhao Dianru foi liberado em 6 de junho, os investigadores da China Aid Association (CAIA) –organização com sede nos Estados Unidos– afirmam que a polícia e o Corpo de Segurança Pública (CSP) realizaram uma batida em aproximadamente 100 casas-igrejas na área do Changchun, província do Jilin, localizada ao nordeste da China.
Quase 600 líderes e outros cristãos que assistem a estas casas-igrejas foram presos. A maioria deles foram liberados depois de 24 ou 48 horas de interrogatório, mas cerca de 100 líderes, incluindo professores da Universidade do Changchun, ainda estão sob arresto.
Segundo fontes confiáveis, os documentos que dão conta da detenção do Zhao o acusam de "utilizar outros meios para instigar e perturbar a estabilidade social”, mas não mencionam a religião ou as atividades eclesiásticas
A Zhao, que monitora 18 casas-igrehjas, foi-lhe exigido unir-se à igreja regentada pelo Governo até em três ocasiões recentemente, negando-se em cada uma delas.
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Alguns pensavam que pela entrada em vigor, em 1º de março, da nova lei religiosa da China, Provisões sobre Assuntos Religiosos, existiriam menos restrições para as Iglesias que não se encontram registradas no Governo, mas estas jogadas a rede e estas detenções mostram o contrário.
As casas-igrejas não são parte de um mesmo grupo e não estão filiadas a nenhuma cadeia importante de templos no país. São independentes e possuem milhares de membros que decidiram não registrar suas atividades cristãs com o Governo comunista.
"Enquanto que o Governo chinês lhe diz à comunidade mundial que os habitantes do país desfrutam de liberdade religiosa, esse enorme ataque em casas-igrejas não registradas no
CAIA exorta à comunidade mundial para que insista ao Governo chinês a deixar em liberdade a todos estes líderes religiosos que são inocentes. Segundo a associação de ajuda, já é tempo para que os tratados sobre liberdade religiosa assinados pela