O Arcebispo Coadjutor de Aganha, na ilha de Guam, Dom Michael Jude Byrnes, presidiu na segunda-feira, 26 de junho, uma Missa de exéquias e o enterro de 12 bebês que morreram de abortos espontâneos e, além disso, não foram procurados pelos seus pais no hospital.

“Não importa em qual fase do desenvolvimento estava, essa criança é uma criação única de Deus”, disse Dom Byrnes durante a homilia.

Os corpos das crianças foram recolhidos do Hospital Memorial desta pequena ilha do Pacífico, que pertence aos Estados Unidos, e foram colocados em uma cripta do Cemitério Católico de Pigo.

Segundo Pacific Daily News, o hospital entregou os corpos ao Comitê Pró-Vida Católico de Guam dirigido pelo Pe. Mike Crisostomo, porque não foram reclamados pelos seus familiares por uma série de razões, inclusive pela falta de dinheiro.

“É um enterro cristão para uma criança que morreu antes do batismo. Todos merecem um enterro, tem corpo e alma, acredito que desde o momento da concepção é um ser humano, com corpo e alma”, destacou o Pe. Paul Gofigan, reitor da Catedral basílica do Doce Nome de Maria.

Logo depois, o sacerdote acrescentou que “o direito do enterro cristão não é só para os mortos, mas também para os vivos. Para consolar aqueles que estão aflitos”.

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Também estiveram presentes durante a Missa e do enterro o governador de Guam, Eddie Calvo, e a primeira dama Christine Calvo.

“É importante que celebremos a vida, a vida de todos, se é alguém que vive até os 100 anos ou alguém que foi concebido e, por algum motivo, não foi capaz de nascer. Esta Missa, este réquiem para os não nascidos, nos recorda o amor de Deus a cada um de nós”, indicou Calvo à imprensa.

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