ROMA, 1 de jul de 2017 às 15:00
O Patriarcado Caldeu da Babilônia (Iraque) não participou em 28 de junho da conferência convocada na sede do Parlamento Europeu em Bruxelas para discutir sobre o futuro dos cristãos na Planície de Nínive e em outras regiões do norte do país que foram libertadas do controle do Estado Islâmico (ISIS).
Através de um comunicado publicado em seu site, o Patriarcado explicou que tomaram esta decisão porque consideram que o futuro dos cristãos “está ligado ao futuro de todo o povo iraquiano, porque é uma parte integral deles”.
Nesse sentido, afirmou que o tema “deve ser considerado e discutido dentro da sua própria nação através do diálogo”.
Portanto, em sua mensagem assinalaram que, se os organismos e os países ocidentais “têm intenção sincera de ajudar, que o façam com sua sabedoria e conselhos para lutar contra o terrorismo e realizar a reconciliação nacional, a consolidação da segurança e da estabilidade”.
Também indicaram que esta colaboração ajudaria “a acelerar o regresso dos cristãos deslocados às suas casas”.
Do mesmo modo, manifestaram que esperam que os partidos cristãos “assumam as suas responsabilidades históricas e adotem uma abordagem racional e realista” ante as exigências políticas que parecem atraentes, mas que a “sua realização não é viável”.
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Segundo informou a agência de notícias Fides, a iniciativa desta reunião em Bruxelas foi do parlamentar Lars Adaktusson, membro do Partido Democrata Cristão da Suécia.
Participaram deste encontro os representantes de diversos partidos políticos iraquianos.
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— ACI Digital (@acidigital) 25 de maio de 2017