Em uma mensagem enviada pelo Papa Francisco aos participantes no Primeiro Simpósio Internacional sobre Catequese que está sendo realizado em Buenos Aires, entre os dias 11 e 14 de julho, o Santo Padre disse que as chaves para toda a catequese deve ser a criatividade e a dedicação ao serviço da Igreja.

O Pontífice cita um diálogo de São Francisco de Assis “com um de seus seguidores, que queria aprender a pregar. O santo lhe diz: ‘Irmão, (quando visitamos os enfermos, ajudamos as crianças e damos de comer aos pobres) já estamos pregando’. Nesta bela lição está contida a vocação e a tarefa do catequista”.

“Em primeiro lugar, a catequese não é um ‘trabalho’ ou uma tarefa externa à pessoa do catequista –recordou Francisco –, mas se ‘é’ catequista e toda a vida gira em torno desta missão. De fato, ‘ser’ catequista é uma vocação de serviço na Igreja, que se recebeu como dom do Senhor para ser transmitido aos demais”.

Portanto, “o catequista deve constantemente regressar àquele primeiro anúncio ou ‘kerygma’, que é o dom que transformou a própria vida”. “Este anúncio deve acompanhar a fé que já está presente na religiosidade do povo”.

É necessário “assumir a responsabilidade de todo o potencial de piedade e amor que envolve a religiosidade popular para que se transmitam não só os conteúdos da fé, mas para que também se crie uma verdadeira escola de formação na qual se cultive o dom da fé que foi recebido, a fim de que os atos e as palavras reflitam a graça de ser discípulos de Jesus”.

“Além disso, o catequista é criativo, busca diferentes meios e formas para anunciar Cristo. É bonito acreditar em Jesus, porque Ele é ‘o caminho, a verdade e a vida’ que enche a nossa existência de gozo e alegria”, afirmou.

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Também destacou que “esta busca de anunciar Jesus como suprema beleza nos leva a encontrar novos sinais e formas para a transmissão da fé. Os meios podem ser diferentes, mas o importante é ter presente o estilo de Jesus, que se adaptava às pessoas que tinha a sua frente para mostrar-lhes de uma maneira próxima o amor de Deus”.

“É preciso saber ‘mudar’, adaptar-se, para que a mensagem seja mais próxima, mesmo quando é sempre a mesma, porque Deus não muda, mas renova todas as coisas Nele. Na busca criativa de anunciar Jesus, não devemos sentir medo, porque ele nos precede nesta tarefa. Ele já está no homem de hoje, e lá nos espera”.

O Papa Francisco terminou a sua mensagem encorajando todos os catequistas a “serem alegres mensageiros, custódios do bem e da beleza que resplandecem na vida fiel do discípulo missionário”.

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