REDAÇÃO CENTRAL, 28 de jul de 2017 às 15:00
Monsenhor Enoque Donizetti de Oliveira, de 65 anos, está sendo investigado, suspeito de abusar sexualmente de uma coroinha de 14 anos em Arceburgo (MG), após o vazamento de um vídeo na internet; o presbítero foi afastado pela Diocese de Guaxupé.
O caso começou a ser investigado após a Polícia Militar receber uma denúncia anônima sobre o vídeo que vazou na internet no qual a menina aparece sem a blusa, sendo beijada pelo padre.
A jovem foi ouvida pela polícia e, a princípio, negou os fatos. Mas, depois que sua mãe teve conhecimento das imagens, ela confirmou que teria sofrido os abusos, os quais teriam iniciado em março deste ano.
Segundo a menor, ela contou sobre o que estava acontecendo a amigos que a aconselharam a gravar o vídeo com o celular.
De acordo com a delegada que investiga o caso, Renata Mattoso Libório, a adolescente estaria com medo de falar. Ao portal G1, a delegada declarou que a menina “está bem nervosa, se sentiu culpada, achou que ia ser presa”.
O Conselho Tutelar está acompanhando o caso e, por questões de segurança, a jovem deixou a casa dos pais e foi encaminhada para a casa de uma tia.
Segundo a Polícia Civil, em seu depoimento, a adolescente contou que o sacerdote já teria abusado de outra menina há 8 anos e que agora esta jovem estaria com 18 anos de idade.
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A Diocese de Guaxupé, por sua vez, se pronunciou sobre o caso em uma nota oficial publicada em seu site, assinada pelo Bispo, Dom José Lanza Neto.
“Ciente da denúncia apresentada em Arceburgo (MG) contra o clérigo, Monsenhor Enoque Donizetti de Oliveira, a Diocese de Guaxupé, fundamentada e orientada pelo Código de Direito Canônico e pelo recente Magistério Pontifício, procedeu o afastamento imediato do referido sacerdote, com o intuito de averiguar os possíveis fatos e acontecimentos”, afirma.
Além disso, expressa que “o objetivo desta medida cautelosa é contribuir para o bem estar da comunidade local e diocesana”.
“Iluminada pela força da fé cristã, a Diocese de Guaxupé se compromete com os valores legítimos da Verdade e da Justiça”, conclui.
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— ACI Digital (@acidigital) 5 de fevereiro de 2015