SEÚL, 16 de jun de 2005 às 14:09
Em um recente comunicado, a Conferência Episcopal Coreana (CER) assinalou que a investigação com embriões e a clonagem de seres humanos devem ser evitadas já que atentam contra a vida humana.
Conforme informa a agência vaticano Fides, a Comissão de Doutrina da CER emitiu um comunicado titulado "O embrião humano é uma Vida. Todos já fomos embriões". Nele, os prelados criticam as pesquisas e experimentos com embriões por ser gravemente imorais já que exploram ao ser humano, reduzem-no a um objeto de investigação e não respeitam sua dignidade.
O documento assinala que, embora a opinião pública espera os resultados dos estudos do controvertido investigador Hwang Woo-suk, a Igreja não pode silenciar as questões de princípio que tal investigação implica.
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"Isto não significa –continua o documento– que a Igreja Católica feche os olhos ao sofrimento de pacientes com enfermidades incuráveis e suas famílias. As células tronco embrionárias não são a única via para tratar estas enfermidades incuráveis. pode-se incrementar, de modo alternativo, a investigação sobre células tronco adultas".
Por sua parte, o Bispo Auxiliar de Kwangju, Dom Hyginus Hee-jong, referiu-se ao anúncio do Hwang Woo-suk de reunir-se com o Arcebispo de Seúl, Dom Nicholas Cheong. "Parece um sinal positivo, que nos dá alguma esperança. A batalha pela defesa da vida é muito comentada na Coréia e a frente pela tutela do embrião vê hoje unidos a fiéis católicos, protestantes e budistas”.
Também comentou o resultado do último referendum italiano que procurava legalizar algumas posições anti-vida no país europeu. “Na atualidade o país (Coréia) está dividido sobre a decisão de continuar ou não com estes experimentos. Certamente, o voto italiano reforça aos católicos em todo mundo e nos infunde ânimo para não abandonar esta luta em defesa da vida humana nascente”.