No meio de um grande clima de festa e ante a alegria de milhões de fiéis que o esperavam, o Papa Francisco aterrissou na Colômbia, a bordo do avião da Alitalia, às 16h10 (hora local), de quarta-feira, para começar a tão esperada visita que terminará no próximo domingo e incluirá um encontro com os bispos da Venezuela.

O avião papal chegou à área militar do aeroporto internacional de Bogotá – El Dorado, onde o Pontífice foi acolhido por autoridades civis e militares, como o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, junto com a sua esposa Maria Clemencia e o Núncio Apostólico no país, Dom Ettore Balestrero.

O Papa também foi saudado pelo Bispo Militar e responsável da visita, Dom Fabio Suescún, entre outros Prelados.

Ao descer do avião, o Santo Padre saudou um grupo de crianças vestidas com blusas brancas, com a imagem do Santo Padre nas costas, ele abraçou e beijou cada uma delas.

Em seguida, Francisco e o presidente renderam honras às bandeiras da Colômbia e do Vaticano.

O Santo Padre e o presidente assistiram a dança conhecida como “Yo me llamo cumbia”.

Depois, o Papa saudou um grupo de vítimas do conflito armado e algumas crianças doentes. Também encontrou-se brevemente com alguns membros das forças armadas e abençoou as suas garrafas de água.

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O Papa Francisco subiu ao papamóvel, feito em um carro Chevrolet, no qual se dirigiu à Nunciatura Apostólica, acompanhado pelo Arcebispo de Bogotá, Cardeal Rubén Salazar.

As atividades oficiais do programa da visita do Papa a Bogotá começam hoje, com o encontro com as autoridades civis e a audiência privada que o Pontífice terá com o presidente Santos.

O Santo Padre chegou à Colômbia quando as guerrilhas do ELN e do Governo fizeram uma trégua de 102 dias; e alguns dias depois que as FARC anunciaram a criação do seu partido político depois do acordo de paz assinado em Havana.

O Pontífice também encorajará hoje os bispos da Venezuela, enquanto milhões de venezuelanos sofrem a forte repressão do governo do presidente Nicolás Maduro.

A visita do Pontífice é realizada alguns meses antes de voltar à América do Sul, para visitar o Chile e o Peru, em janeiro de 2018.

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