O Bispo de Alcalá de Henares, na Espanha, Dom Juan Antonio Reig Pla, pediu orações pelo arrependimento dos delinquentes que profanaram a paróquia Virgem de Belém na madrugada do dia 6 de setembro.

Através de um comunicado, a diocese indicou que alguns desconhecidos roubaram o sacrário do templo com o Santíssimo Sacramento dentro dele, um ostensório com uma hóstia consagrada, os santos óleos e outros objetos sagrados. Acrescentaram que as hóstias consagradas foram encontradas espalhadas no chão.

Nesse dia, explica a diocese, o alarme da paróquia não funcionou quando os ladrões entraram no templo porque não havia eletricidade, devido a um incêndio que ocorreu há alguns dias e atingiu o sistema elétrico. Além disso, o pároco está em uma viagem de missão.

Dom Reig Pla, “com grande tristeza, reza pela reparação desta profanação gravíssima”.

O Prelado também pediu para rezar pela paróquia Virgem de Belém e por aqueles que perpetraram essa grave profanação, “para que se arrependam, peçam perdão e devolvam as hóstias consagradas, os santos óleos, os objetos sagrados e os outros objetos roubados”.

A diocese assinalou que, embora em 6 de setembro tenha sido celebrada uma Missa em reparação, no dia 19, às 19h (hora local), Dom Reig Pla presidirá uma Eucaristia em reparação nesta paróquia, a qual todos os fiéis estão convidados.

Esta não é a única profanação de igrejas e roubo de objetos sagrados que ocorreu este ano na Espanha.

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Em junho, um grupo de assaltantes tentou queimar a capela da Universidade Autônoma de Madri (UAM), uma das mais importantes da Espanha, e escreveu em uma das paredes: “A igreja que ilumina é a que queima”. Isso se refere ao incêndio de templos e conventos perpetrados durante a Segunda República (1931-1936) e a Guerra Civil Espanhola (1936-1939).

Do mesmo modo, em maio o Bispo de Segorbe-Castellón, na Espanha, Dom Casimiro López, denunciou que o Santíssimo Sacramento de uma paróquia na cidade de Castellón foi profanado e roubado.

Dom López afirmou que esses atos sacrílegos são um atentado “ao legítimo exercício da liberdade religiosa, assim como a livre pregação do Evangelho em uma sociedade plural”.

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