REDAÇÃO CENTRAL, 14 de set de 2017 às 17:00
Após o encerramento da exposição blasfema que incitava a pedofilia no Santander Cultural, em Porto Alegre (RS), católicos agora se mobilizam na internet para que a entidade não só devolva o dinheiro captado de recursos federais, como também repare os danos causados, como por exemplo, ajudando instituições que apoiam cristãos.
A exposição “Queermuseu – Cartografia da Diferença na Arte Brasileira” contava com 270 obras que, segundo o Santander Cultural, abordavam as “questões de gênero e diferença”. Entretanto, apresentavam blasfêmias contra símbolos religiosos, como hóstias nas quais escreveram nomes de órgãos sexuais, além de imagens indicando pornografia, pedofilia e zoofilia.
Diante disso, católicos se mobilizaram nas redes sociais expressando sua indignação e repúdio à mostra e, no domingo, 10 de setembro, o Santander anunciou que ia encerrar a exposição. Em seguida, a instituição financeira informou que devolverá aos cofres públicos o valor integral destinado à mostra, R$ 800 mil.
Porém, uma petição online da plataforma Citizen Go afirma que “além de os responsáveis terem de responder na justiça pelo crime cometido, têm também de repará-lo”.
Nesse sentido, indica que “uma forma de fazê-lo é doar 800.000 para ajudar instituições sérias que prestam apoio aos cristãos perseguidos em diversos países do mundo”, como a Fundação Pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (ACN) e a Missão Portas Abertas.
Sugere também que o banco faça doações “para orfanatos e instituições que cuidam de crianças necessitadas”.
Reação católica
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A divulgação da exposição “Queermuseu” logo levou a uma ampla reação, mobilizando milhares de católicos. Segundo Citizen Go, “quase 70.000 e-mails foram enviados ao banco por meio da petição” feita pela plataforma pedindo o fim da exposição.
Além disso, vozes católicas de grande alcance nas redes sociais, como Centro Dom Bosco, Padre Augusto Bezerra, Paraclitus, entre outros, “promoveram ações de negativação da página do Santander Cultural no Facebook e instaram clientes a cancelar suas contas”. Atualmente, a nota de avaliação do Santander Cultural no Facebook está em 1,2.
Soma-se a essas reações a medida tomada pelo deputado federal católico Flavinho, que protocolou requerimentos solicitando esclarecimento por parte do Ministério da Cultura, bem como ação na Procuradoria Geral da República para que a exposição seja investigada.
Para assinar a petição, pode acessar o site: http://www.citizengo.org/pt-pt/node/90173.
Confira também:
Deputado católico move ações contra exposição blasfema que incita pedofilia https://t.co/hiDFTtTs5J
— ACI Digital (@acidigital) 13 de setembro de 2017