ROMA, 18 de set de 2017 às 12:30
O Exército filipino libertou o sacerdote católico Teresito “Chito” Suganob, sequestrado em 23 de maio junto com outros fiéis na Catedral de Nossa Senhora Auxiliadora, em Marawi, pelos terroristas do grupo Maute, fiel ao Estado islâmico.
A libertação do sacerdote, sob ameaça de ser decapitado de forma iminente, ocorreu no sábado, 16 de setembro, e foi possível graças à ofensiva que os militares filipinos realizaram sobre as posições jihadistas em Marawi, uma cidade que há alguns meses sofre frequentes ataques terroristas.
Segundo afirmaram fontes do governo, Pe. Chito está a salvo e sua saúde é estável.
A cidade de Marawi, localizada na ilha de Mindanao, de maioria muçulmana, foi parcialmente dominada pelos fundamentalistas de Maute na maior ofensiva jihadista de 2017, em resposta a uma operação militar para prender o seu líder.
O presidente filipino, Rodrigo Duterte, impôs a lei marcial e ordenou que o exército retomasse a cidade.
O Arcebispo de Ozamiz, Dom Martin Jumoad, comemorou a notícia da libertação e afirmou que é “o resultado da nossa fé na oração. Muitas pessoas rezaram pela libertação do sacerdote. Celebraram Missas pedindo por esta intenção”.
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“O poder da oração se mostrou mais uma vez como o testemunho da nossa fé sólida em Deus”, disse o Prelado.
A libertação de Pe. Chito aconteceu alguns dias depois da libertação do sacerdote salesiano Tom Uzhunnalil, sequestrado pelos jihadistas em 4 de março de 2016 no Iêmen.
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Deus esteve sempre comigo, disse sacerdote sequestrado 18 meses por jihadistas https://t.co/Luvt2Gc1JE
— ACI Digital (@acidigital) 18 de setembro de 2017