REDAÇÃO CENTRAL, 29 de set de 2017 às 16:30
São Miguel é conhecido como o “príncipe dos espíritos celestiais” ou como “chefe da milícia celestial”. A Igreja lhe dá o mais alto lugar entre os Arcanjos e aparece como defensor do povo de Deus contra o demônio, inclusive nos últimos instantes de vida.
Diz-se que em uma ocasião, Santo Anselmo contou sobre um religioso piedoso que recebeu grandes tentações do demônio quando estava quase morrendo. O inimigo se apresentou a ele acusando-o de todos os pecados que havia cometido antes de seu batizado tardio, mas São Miguel Arcanjo também apareceu e lhe respondeu que todos esses pecados foram apagados com o Batismo.
Em seguida, satanás acusou o religioso dos pecados cometidos depois do batismo e São Miguel replicou que esses foram perdoados com a confissão geral que havia feito antes de professar.
O maligno, então, o acusou das ofensas e negligências de sua vida religiosa, mas o Arcanjo alegou que essas tinham sido perdoadas por suas confissões e por todos os bons atos que fez em sua vida religiosa, de modo especial pela obediência ao seu superior. Em seguida, acrescentou que o que tinha ficado por expiar havia sido feito através do sofrimento da doença que o religioso viveu com resignação e paz.
Outro relato sobre a proteção de São Miguel Arcanjo aos moribundos se encontra nos escritos de Santo Afonso Maria de Ligório, o qual narrou que havia um homem polonês da nobreza que esteve vivendo por muitos anos em pecado mortal e longe da vida de Deus. Quando já estava moribundo, estava cheio de medo, torturado pelos remorsos e desesperado.
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Entretanto, aquele homem tinha sido devoto de São Miguel Arcanjo e Deus, em sua misericórdia, permitiu que o chefe da milícia celestial aparecesse a ele e o incentivasse ao arrependimento. Desse modo, disse-lhe que tinha rezado por ele e que havia conseguido mais um tempo de vida para conseguir se salvar.
Em pouco tempo, chegaram à casa daquele homem agonizante dois sacerdotes dominicanos, os quais disseram que um jovem tinha aparecido a eles e pedido que fossem ver o moribundo. Foi assim que o pecador se confessou com lágrimas de sincero arrependimento, recebeu a Santa Comunhão e morreu reconciliado com Deus, nos braços desses dois presbíteros.
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— ACI Digital (@acidigital) 29 de setembro de 2017