MADRI, 28 de jun de 2004 às 14:57
O Pe. Bernanrdo Cervellera, um dos missionários especializados em China mais reconhecidos do mundo, denunciou que a China Comunista lançou uma campanha contra os bispos do país para obrigá-los a separar-se da Santa Sé.
Através da agência missionária AsiaNews, o Pe. Cervellera, denunciou que na China "está em marcha uma campanha para obrigar a todos os bispos da igreja não oficial a submeter-se ao Pardito Comunista e a não obedecer ao Papa".
A denúncia da agência, que preside o prestigioso missionário, foi precedida ontem pelas declarações de um representantes da Sala de Assuntos religiosos (UAR) chineses, que negou a prisão do bispo Zhao Zhendgdong, afirmando que este estava participando "voluntariamente" de um curso para "ensinar o clero local a política religiosa do governo".
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Segundo AsiaNews, os cursos "voluntários" aos quais se refere são na verdade “verdadeiros seqüestros de pessoas indefesas", para "adoutrinar e convencer os bispos e sacerdotes da igreja subterrânea a entrar na Associação patriótica, a organização que controla os católicos chineses".
O governo comunista chinês criou a "Associação Patriótica" como alternativa à Igreja Católica unida ao Pontífice. A "Associação Patriótica", entretanto, contém em seu seio vários fiéis católicos simples que, sem compreender a diferença, mantêm sua fé através das liturgias deste ramo controlado pelo estado.