Depois da massiva participação dos cidadãos espanhóis na manifestação de 18 de junho passado pela família e contra a equiparação legal das uniões entre homossexuais ao matrimônio, a Confederação Católica Nacional de Pais de Família e Pais de Alunos (CONCAPA) exigiu ao Presidente do Governo espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, que "escute o que pede a sociedade espanhola e retire do Parlamento a tramitação desta Lei".

"Depois da numerosa participação já não cabe manter que esta Lei conta com o apoio da maioria do povo espanhol, que se manifestou categoricamente em contra, com independência de ideologias, opções políticas ou confissões religiosas", assegurou Confederação.

Através de um comunicado, a CONCAPA reiterou seu chamado a defender o direito da criança "que deve poder optar por ter um pai e uma mãe, sem que nenhuma desculpa possa justificar que o Estado prive de um dos dois progenitores, nem sequer para justificar as pretensões dos grupos homossexuais".

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Depois de esclarecer que o evento não foi promovido nem pela Conferência Episcopal Espanhola nem pelo Partido Popular (PP), como trataram que distorcer em seu afã de lhe subtrair representatividade à manifestação tanto políticos socialistas e de esquerda como membros do coletivo homossexual, a associação assinalou que a marcha foi convocada  por "importantes organizações sociais deste país, que tomaram a iniciativa de denunciar diante da sociedade uma lei injusta, que afeta não só ao matrimônio e à infância, mas sim à escola, a que se pretenderá obrigar a ensinar que o legislado é o correto".

Segundo o comunicado, CONCAPA reivindicou na manifestação "liberdade de ensino e de eleição de centro, assim como o tratamento da disciplina de Religião igual às demais matérias", ao mesmo tempo que advertiu que "a Educação para a Cidadania encubra a imposição de valores contrários aos que se ensinam pela família".