Cooperador do Santuário de Frei Galvão, em Guaratinguetá (SP), Padre Antônio Galvão dos Santos não leva esse nome à toa, mas traz consigo um sinal da fé de sua família no santo onomástico. Ele revelou sua história ao site do santuário.

Conforme contou Pe. Antônio Galvão, há 63 anos, quando sua mãe estava grávida dele, “passou por um problema muito sério”. “Os médicos diziam que seria uma gravidez de alto risco porque o feto se desenvolveu muito”.

Tal fato “poderia colocar em risco a vida da criança e da mãe”, recordou, ao ressaltar que “só um milagre poderia nos salvar pois, naquela época, não existia cesariana e o parto teria que ser normal”.

Foi então que a avó materna do agora sacerdote fez um pedido e uma promessa a Frei Galvão, que naquela época já tinha fama de santidade e que foi canonizado em 2007 pelo Papa Bento XVI: “Se ocorresse tudo bem no parto e se a criança fosse um menino, teria o nome de Antônio Galvão dos Santos”.

E assim aconteceu. “Graças a intercessão de Frei Galvão – relatou –, ocorreu tudo bem. Nasci com 4,6kg”.

“Minha vinda ao mundo foi fundamentada na fé de minha família pela intercessão de Frei Galvão”, assinalou Pe. Antônio.

Por fim, o sacerdote expressou sua felicidade por, agora, servir exatamente no Santuário dedicado ao primeiro santo brasileiro. “Neste ano, para minha alegria, nosso Cardeal Arcebispo Dom Damasceno (que teve a renúncia aceita pelo Papa Francisco no dia 16 de novembro) me transferiu para este Santuário onde atuo como cooperador. Sou muito feliz por esta missão e pela graça de ter o nome desse santo maravilhoso”.

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Santo Antônio de Santa’Anna Galvão é invocado como protetor das gestantes. Muitas mulheres recorrem à sua intercessão e ingerem as conhecidas pílulas de Frei Galvão, pedindo ao santo a graça de gerar um filho e a proteção da gravidez.

Segundo consta, Frei Galvão ia às casas orar com as famílias pelas senhoras grávidas que tinham dificuldades de parto natural. Certo dia, foi procurado por um senhor aflito, porque sua esposa estava em trabalho de parto e em perigo de perder a vida.

O franciscano escreveu em três pequenos papéis um trecho do Ofício da Santíssima Virgem, enrolou-os como pílulas e entregou-os ao homem. Este, por sua vez, deu à esposa e a criança nasceu com saúde.

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